terça-feira, 21 de março de 2017

The Counter of Death

O mais próximo que eu já vi um game mobile chegar perto de ser “cult”.

The Counter of Death se apresenta de maneira simples, você é um lutador, cuja namorada foi sequestrada e deve enfrentar inimigos numa torre de diversos andares (diversos, porque eu não cheguei até o final). Cada andares (que são as fases) usa dois controles gigantes na metade de baixo da tela (para cima e para baixo), atento aos movimentos do seu inimigos momentos antes dele finalizar o golpe. Logo em seguida a sua defesa, você desfere um contra-ataque, que poderá (ou não) derrotar o inimigo, dependendo do número de chamas que ele detém. Para completar ainda existem os combos, combinando ordens diferentes de direções para baixo ou para cima.



Para uma mecânica tão simples, The Counter of Death apresenta-se como um jogo altamente estratégico já logo nos primeiros segundos de jogo e isso é assustador e encantador na mesma medida. Assustador porque você começa o jogo achando que ele se trata de um simples jogo de ação para mobile com extensas influências a filmes de luta dos anos 70/80, principalmente “Enter the Dragon” (o clássico do Bruce Lee), mas você se assusta ao perceber que há muito por trás dos dois botões, as defesas, os contra ataques e o característico “HYAAAH!” emanado pelo personagem principal. 

Os inimigos são apresentados numa ordem específica, que não muda, porém seus golpes são aleatórios, então você tem que ficar sempre atento aos seus movimentos. É igualmente encantador, porque é surpreendente como esse jogo te seduz aparentando ser algo, quando na verdade ele se torna algo completamente diferente e complicado.

A primeira fase, por si só, já é frustrante pra caramba, pois você irá perder sempre que um novo inimigo aparecer, mas os visuais (que simulam um filme antigo gravado num VHS vagabundo), os efeitos especiais (HYAAAHH!!!) e a história por trás de tudo te faz querer continuar e sem perceber você já está quebrando a cabeça para desvendar os padrões por trás de cada um dos andares da torre onde sua namorada é mantida como refém.

É um jogo diferente de qualquer mobile que você vai encontrar na Play Store e eu fico surpreso pelo fato de tão pouco se falar dele na internet.

The Counter of Death ainda apresenta alguns extras, como as vidas a mais que você pode comprar com a energia que você arranca de seus inimigos e as skins (você pode usar a skin da namorada e de um lutador negro, o que é fantástico, porém caro).

Infelizmente, eu não consegui chegar até o final, jogos de estratégia não são para mim, mas esse foi o jogo de estratégia que mais segurou minha atenção e curiosidade nos últimos tempos, não apenas dentro do jogo, como fora dele. Pois eu pensei tanto nele quando não o jogava, que montava estratégias para derrotar os inimigos em determinados andares e, mesmo após tê-lo deletado do meu celular, precisei escrever algo sobre ele, porque The Counter of Death merece.

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