quarta-feira, 28 de julho de 2021

Diário de joguinhos do Business Cat 27


Ask Iwata
Pela primeira vez no diário de joguinhos vou indicar um livro. Esta coletânea de textos do Iwata foi edita e encadernada para venda em uma edição muito bacana e que traz visões pessoais da vida e trabalho do falecido presidente da Nintendo para quem nunca leu os textos originais que estão disponíveis em japonês, como é o meu caso. São vários trechos curtos que abordam desde a sua infância, quando programava em uma calculadora, até pontos de vista do desenvolvimento do Wii e do Nintendo DS. O que mais me chamou atenção na leitura foi a ênfase que o Iwata tinha em fazer os outros felizes, tendo isso como guia para sua vida e sua profissão. Infelizmente o livro não está disponível em português, mas recomendo bastante a leitura para quem sabe inglês ou japonês.

Pokémon Unite
Boa noite, eu sou o Business Cat e eu sou um viciado. Estou há 2 horas sem jogar e está cada vez mais difícil ficar longe. Estou no trabalho e penso em Pokémon Unite do nada. Estou comendo e Pokémon Unite vem na cabeça. Preciso ir dormir e repito inúmeras vezes o mantra "só mais uma partida". Estou aqui, mas para ser sincero eu não quero ajuda. Eu quero Pokémon Unite.

Brincadeiras a parte, este jogo combinou duas coisas que eu sou extremamente ligado: Pokémon e Moba. Desde o seu anúncio eu já estava empolgado, mesmo quando, se lembrarem bem, a repercussão foi negativa "porque não era remake de Sinoh é só mais um joguinho de celular spin-off que ninguém liga". Assim como Pokémon é um "RPG de entrada", Pokémon Unite é uma boa entrada para o mundo dos Mobas, pois a jogabilidade é bastante facilitada pela falta da compra de itens dentro do jogo. Eles são substituídos por itens equipáveis antes de cada partida, o que dá uma profundidade OK, mas não é a mesma coisa que Dota 2, por exemplo. É um game bastante divertido de qualquer forma, com um loop de jogabilidade viciante e com o bônus da IP gigante que é Pokémon.

Fim
Por hoje é só. Vou ali jogar Pokémon Unite, mas deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Review - 25th Ward: The Silver Case

Seguindo o bonde de The Silver Case, fui para a sequência "direta" 25th Ward, que graças ao lançamento do anterior, conseguiu ver a luz do dia após passar anos sendo praticamente injogável, já que o mesmo foi lançado de forma episódica para celulares específicos em 2005 no Japão, e seu serviço de distribuição foi encerrado em 2007.

Apesar de ser uma sequência, o clima de 25th Ward: The Silver Case é bem diferente do original. Ao entrar no jogo, você é saudado pela tela de título, onde as letras se tornam um boneco digital. Esse avatar navega em um triângulo onde as pontas são os capítulos da história, enquanto isso toca trip-hop nervoso (ou seja lá qual o nome desse gênero) de Akira Yamaoka. Pular de The Silver Case para isso é bem estranho, mas reflete o quão diferente o Distrito 25 é comparado ao Distrito 24.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Diário de joguinhos do Business Cat 26


Journey
Este já é praticamente um clássico. Se me lembro bem, foi o primeiro ou um dos primeiros jogos a saírem direto e apenas para a PSN e finalmente peguei ele para jogar. Apesar de saber muito pouco sobre o game, eu estava ciente do grande diferencial dele, que é o fato de os companheiros que se encontra pelo caminho serem pessoas e não NPCs. Se isso tirou ou não a graça do jogo eu não sei dizer. Ainda gostei bastante dele, mas talvez o fato de Journey ser botado em um pedestal tenha desfavorecido a minha experiência. Não que eu esteja dizendo que ele não mereça, mas o histórico cria expectativas que, as vezes, são difíceis de serem superadas.

The Solitaire Conspiracy
Sim, Solitaire de Paciência mesmo, mas com um twist. Em meio a uma historinha de espionagem, o jogador deve controlar equipes em missões que são representadas pela mecânica do clássico jogo de cartas. Ao longo da trama, mais equipes são disponibilizadas e elas funcionam como os naipes, sendo que cada equipe tem uma habilidade especial que pode ajudar ou atrapalhar cada jogada da partida. Bem simples e rápido e uma modificação bem interessante de um jogo que quase todo mundo que teve algum Windows antes do vista já deve ter jogado alguma vez na vida.

Despot's Game
Uma mistura de auto battlers com roguelike. Compre unidades, gaste para evoluí-las para as classes de escolha e mantenha energia alta para avançar ao longo do calabouço onde foram todos jogados. O que eu joguei deste game foi uma demo que está disponível na steam e devo dizer que o aspecto estratégico dos auto battlers combinou com a aleatoriedade dos roguelikes, para o meu gosto. A quem interessar possa, escrevi uma preview mais detalhada sobre ele.

Dota Underlords
Outro dia fui matar tempo e abri novamente o Dota Underlords, o auto battler da Valve. Este é um joguinho que eu dediquei uma boa quantidade de tempo já, mas na grande maioria das vezes em partidas com bot. Descobri essa semana que minha pontuação no rankeado de um dos modos era zero e tentei ver quanto eu conseguia subir. O problema do Underlords é, e talvez por isso o jogo esteja em processo de falecimento, que a vitória é extremamente dependente da sorte de aparecer os bonecos certos na loja para serem comprados. Eu até subi alguma pontuação, mas não consegui ir tão longe não e desconfio também que o match making não me botava com outros jogadores de rank 0, mas enfim, foi uma experiência curiosa. Apesar dos pesares, recomendo o Underlords para quem se interessa pelo gênero.

The Legend of Zelda: Skyward Sword HD
O lançamento desta semana foi o Skyward Sword HD, jogo que não consegui jogar na época do Wii pois eu não tinha o Wii Motion +. Joguei pouco até agora, estou me encaminhando para a segunda dungeon apenas, mas acho que já consigo fazer alguns comentários. A ambientação, direção de arte, música e história são aspectos bastante acima da média, o que é comum da série, mas confesso que a maior reclamação geral deste game também é a minha: o combate é pouco preciso, mesmo usando apenas o pro controller, o que deixa a experiência as vezes um pouco frustrante. Com certeza vou continuar jogando, estou curioso com o que tem por vir, uma pena mesmo este jogo estar tão ligado à época dos controles de movimento.

Tom Clancy's XDefiant
Fresquinho do forno, a Ubisoft anunciou oficialmente hoje um novo jogo da série (?) Tom Clancy, o XDefiant, que mistura FPS com poderes, no estilo de hero shooter, em um ambiente que parece feito por velhos que querem parecer jovens. Infelizmente achei bastante genérico a primeira vista, mas o game ainda está longe do lançamento. Abriram inscrições para um beta aberto que começa logo, tomara que faça bem ao game.

Steam Deck
Todos estavam esperando o Switch Pro, mas receberam só o modelo OLED. A Valve veio no embalo e anunciou o Steam Deck, que, de semelhante com o Switch, só tem a aparência mesmo, pois este é um computador portátil. Rodando o Steam OS, o novo produto da Valve oferece uma alternativa portátil para a galera da PC Master Race.

Resumindo rapidamente o que eu achei do produto: é grande e pesado. Comparando com o Nintendo Switch, ele tem 6,5 cm a mais de largura e pesa por volta de 300g a mais. Parece pouco, mas para a escala que são, é algo significativo. Mas não são só reclamações, acho realmente interessante a ideia e fico curioso com a funcionalidade dos trackpads que foram incluídos. As impressões iniciais de quem pode testar foram até positivas.

Serão ofertados três modelos, que basicamente só têm a memória de diferente, com preço inicial de 400 dólares na versão de 64 GB (que, sinceramente, acho pouquíssimo considerando que jogos de PC geralmente são pesados) e máximo de 650 dólares na versão de 512 GB com algumas coisinhas adicionais. Todas as versões podem ter a memória expandida via cartão SD. O consumidor pode se cadastrar para comprar o Steam Deck neste link.

A única coisa que me deixa encucado nesta história toda é que esta máquina, por ser portátil e até, pelo que vi, com preço acessível pela composição de hardware que tem, ainda não vai rodar coisas novas na configuração ultra, como geralmente gostam os jogadores de PC, que são o público alvo do Steam Deck. Acho que vai ter uma saída boa inicialmente, mas se nada novo aparecer para expandir a oferta desta categoria de computadores, algo que a própria Valve falou que será possível e provável tenho medo que logo as vendas comecem a reduzir.

Fim
Por hoje é só. Este deve ter sido o diário de joguinhos com mais tópicos que eu já fiz. A jogatina rendeu nas férias e apareceram alguns assuntos interessantes de comentar também. Não sei quanto vai me durar este fluxo de entretenimento, mas vamos levando enquanto dá. Deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Preview - Despot's Game

   Existiam muitos mods no Warcraft III, sendo o mais famoso deles o DotA, que acabou por sair do braço de seu "jogo mãe" com o Dota 2. Existem também vários mods dentro do próprio Dota 2 e, em 2019, um deles ganhou destaque o suficiente para seguir um caminho independente também, era o Dota Auto Chess e ali foi a gênese de um novo gênero de jogo, os auto battlers. Assim como o Dota, que gerou vários outros mobas, o Auto Chess também criou uma tendência que Despot's Game abraça e põe dentro de uma estrutura roguelike, levando o gênero de batalha automática do multi-player para o single-player.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

BackTracking #4 - State of Super Nick Bros OLED

BackTracking à todo vapor falando das últimas e mais relevantes notícias do mundo dos joguíneos.

   Ouça a gente no Spotify
   Ou assine o nosso feed: http://feeds.feedburner.com/PodcastLocadoraTV
   Envie seu e-mail para: locadoratv@gmail.com

Tópicos:
- Nintendo OLED - State of Play de junho (FIST, Sifu, Deathloop, Lost Judgment, Tribes of Midgard) - Tretas de direitos de imagem com o ator de Lost Judgement - Fifa 22 - Super Nickelodeon Bros

Comentados:
- Thread sobre a treta de Lost Judgment
- Twitter da AiCarlen

BGM:
Training Stage - Tatsunoko vs. Capcom Ultimate All Stars
Touch and Go - Tekken 4
Raw Material - Samurai Champloo
Wonderful dead004 - Danganronpa Ultra Despair Girls
I Must Leave - Umurangi Generation

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Review - Mario Golf: Super Rush

   Seguindo os lançamentos de jogos de esporte do Mario no Switch, chegou neste mês o Mario Golf: Super Rush, botando os personagens do reino do cogumelo em uma disputa que deveria ser mais cadenciada, mas que dá foco aos modos mais dinâmicos oferecidos no game.


segunda-feira, 12 de julho de 2021

Diário de jogunhos do Business Cat 25


Switch não tão pro
Depois de anos de supostos rumores e especulações, esta semana, do nada, a Nintendo resolveu apresentar um modelo revisado de Switch, o OLED Model, sendo a principal mudança uma tela um pouco maior de OLED. No fim a aguardada evolução dos componentes internos não aconteceu e, além da nova tela, as mudanças principais são um stand melhor e uma entrada de cabo de rede no dock. Particularmente eu acho que estas três mudanças são muito bem vindas para o console, mas não sei se justificará a compra do novo modelo para muita gente que já tem o console, ainda mais que o dock com entrada de cabo de rede também funciona para todos os antecessores. Eu sempre fui meio cético quanto ao "Switch 4K" e vou continuar sendo até ele aparecer em um canal oficial. Duvidar eu não duvido, mas também não apostaria a favor.

State of Play
Essa semana a Sony também lançou mais um State of Play para mostrar alguns poucos jogos. Não foi exatamente a "apresentação da E3 que não aconteceu" que alguns talvez esperassem, mas sim, de certa forma, uma propaganda para um jogo da Microsoft - Deathloop. Apesar da ironia, o game é tem um ano de exclusividade em consoles para o PS5 e foi o jogo que ganhou destaque e uma apresentação mais profunda, o que me deixou bastante contente pois desde a E3 de 2019 venho o acompanhando cada vez com mais entusiasmo. 

Outros destaques do State of Play, para mim, foram Lost Judgement que, não sei como nem porque, me lembrou No More Heroes, o que me agradou bastante; Sifu, aquele game de briga que já vem tendo certo destaque em apresentações da Sony há algum tempo; e Tribes of Midgard, que foi anunciado na E3 deste ano e já lança no final deste mês.

Microsoft também quis brincar essa semana
Para não ficar de fora do ciclo de notícias em uma semana grande para a Sony e Nintendo, a Microsoft lançou um vídeo para promover o programa Xbox All Access, aquele que dá a opção do jogador comprar um Series X ou S com assinatura do Game Pass pagando pequenas parcelas mensais. É um excelente programa e um excelente vídeo também, vale a pena conferir.


Geometry Dash
Quanto ao que eu estou jogando, finalmente entrei de férias, mas só joguei um pouco de Geometry Dash entre os Dotas e outros afazeres. Este é um joguinho que eu já tinha pegado no celular um tempo atrás e me viciado por um tempo. Tudo que você tem que fazer é pular para desviar de obstáculos, porém tem aquele balanço desgraçado de dificuldade e reinício rápido que te faz nunca querer parar. O único problema, na minha opinião, é que ele me parece que tenta ser quase um jogo de ritmo, com música ao fundo embalando o avanço de cada fase, mas a música dificilmente fica em uma sincronia exata com o movimento, apesar de ser bastante boa.

Fim
Por hoje é só. Deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Review - Silver Case

A primeira vez que joguei The Silver Case foi um pouco depois do lançamento, foi um título muito esperado entre fãs de Suda51. Na época, 2016, não era tão familiarizado com suas obras, mas já adorava Killer7 e fiquei perdidasso jogando uma hora de Flower, Sun and Rain. Acabei largando o jogo devido algumas estranhices com o esquema de controle, você não podia nem usar o wasd para andar, e não estava com muita vontade de acompanhar tanto texto, o que leva a 2021, onde finalmente dediquei meu tempo para terminá-lo.

Originalmente lançado em 1999 para PS1, Silver Case é o primeiro jogo da Grasshopper Manufacture, sendo um tanto quanto básico, já que é uma visual novel/adventure, porém com uma junção de diversas coisas que poderia ser visto como ambiciosa, principalmente para um jogo de um estúdio pequeno. O visual é apresentado por janelinhas em um fundo de cenário de uma cor com diversos elementos como linhas, números, e textos, e mostrando imagens, vídeos e textos em janelas. Os ambientes de jogo são 3D, explorados em uma perspectiva de primeira pessoa e os gráficos são bem simplórios, lembrando JRPGS onde você navega em labirintos, como os primeiros Shin Megami Tensei. Não é um jogo que impressione pela alta qualidade técnica e polimento, o que o torna atrativo é a estética e suas ideias peculiares e criativas.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Diário de joguinhos do Business Cat 24



Kojima e Microsoft planejam um jogo com foco na tecnologia de nuvem
Desde um pouco antes da E3 já haviam supostos rumores de um possível acordo de Hideo Kojima com a Microsoft para fazer um game exclusivo de Xbox. Aparentemente, na semana passada, este acordo teve um avanço significativo para o eventual comprometimento com o projeto. Esse não é o ponto que eu quero trazer, mas sim o fato de que o futuro possível jogo teria um foco no uso de tecnologia de nuvem que a Microsoft vem desenvolvendo para games.

Isso não é confirmado, mas a Microsoft já também contratou uma desenvolvedora que trabalhou em Portal e Left 4 Dead para supervisionar parcerias de jogos baseados na nuvem. Além disso, Kojima tem um histórico de usar quase o que seria uma quarta dimensão em seus jogos, como trocar o port do controle de PS1 contra o Psycho Mantis ou fazer o sniper inimigo morrer de velhice em Metal Gear Solid 3. Sendo assim, se a Microsoft quiser fazer algo com foco nessa tecnologia, provavelmente Kojima seria a melhor opção.

Particularmente não tenho opinião ainda sobre isso, mas acho que é mais viável do que uma tecnologia de hardware caro como o VR, por exemplo. Capaz de isso acontecer neste game e em poucos mais e depois a ideia morrer, porém ao menos é uma ideia diferente que chama atenção e gera interesse. Estou curioso pelo que está por vir.

Ou talvez isso não tem nada a ver e vai ser só um jogo normal.

Fim
Por hoje é só. Quanto aos jogos, ainda tenho ficado só no Mario Golf e no Dota, mas logo entro de férias e tudo se normaliza. Deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

BackTracking #3 - Demônios, Vampiros, V-tubers e Frio

Em clima de inverno está aqui um novo BackTracking. Após a E3 temos um período lento para notícias, então comentamos das poucas novidades recentes e falamos duns joguinhos bacanas.

   Baixe a versão em MP3
   Ouça a gente no Spotify
   Ou assine o nosso feed: http://feeds.feedburner.com/PodcastLocadoraTV
   Envie seu e-mail para: locadoratv@gmail.com

Tópicos:
Collection de Castlevania do GBA
Nova série animada de Castlevania
Direct do Kazuya no Smash
Sonic V-tuber

O que tamos fazendo:
Ryse: Son of Rome
Mario Golf: Super Rush
Guilty Gear Strive
Devil May Cry

BGM:
Funk Goes On - Yakuza
Blizzard Castle at Night - Billy Hatcher
Brian Fury - Tekken 3
Theme of Q - Street Fighter III: Third Strike
Tenth Street - Shadowrun (SNES)
Vanilla Lake - Super Mario Kart