Lab Escape

Ouvi bons comentários desse jogo e resolvi testar ele, pra ver qualéquié. 

No jogo, você começa como um rebelde funcionário de uma empresa química que resolve soltar um verme maldito e aí você começa a controlar esse verme. Digo verme porque o visual dele é basicamente um bicho disforme com umas perninhas. Ele anda sozinho, mas você controla os movimentos de cima e baixo num cenário 2D que lembra os de jogos beat-em up. No meio do caminho, você encontra moedas, com as quais você poderá comprar melhorias e inimigos, que ou estão correndo de você, ou tentarão se defender de você com escudos ou ainda estarão atirando em você.

Infelizmente, você começa o game muito fraco. A cada passo que você dá, você perde vida, mas conforme você come os inimigos, vai ganhando nível, que lhe permite melhorias e também pode conseguir melhorias comprando-as ao voltar no laboratório após morrer.

A jogatina é simples, mas carregada de detalhes, prometendo uma ampla quantidade de melhoras e até mudanças estéticas no verme que você controla. Eu não cheguei tão longe, porque o game não muda muito além disso e os ganhos não são grandes ou, pelo menos, demoram a aumentar, o que acaba enjoando. Mas quem quiser se arriscar, faça por sua conta e risco.

O visual é bem simples e as animações são até bem travadas, mas pesquisando os outros trabalhos do DOOMSDAY Studios, vi que esse é um dos seus primeiros games, então eles merecem um parabéns por terem conseguido elaborar um game em certa medida original e até mesmo divertido.

Lab Escape é capaz de encantar certos nichos de gamers por aí, principalmente aqueles que gostam de Super Meat Boy e games onde seu objetivo é avançar num cenário infinito ou semi-infinito.

#134 - Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

Belo, Desgraça e Ken-Oh continuam com mais uma longa chamada no seu Codec para discutirmos sobre a sequência do clássico do PS1. Falamos do hype da época, a pegadinha do malandro do Kojima, a evolução tecnológica do PS2, a narrativa bizarra, os chefes ridículos e as outras coisas que Metal Gear Solid 2 nos proporciona.

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Links:

Podcast sobre o primeiro Metal Gear Solid

Greatest Hits da Sony

Fast travel usando a caixa

"Iiiiiiii iiiiiiii" do Otacon

Post de fóruns de 2003 onde Edward Snowden comenta sobre MGS2

Texto sobre Os Patriots (com spoilers de outros jogos da série)

Codecs malucos do Coronel

O Plano S3 - Versão em PT-BR

"O Momento Mais Profundo da História dos Games"

Discurso do Snake no final

House Paint

Esse é mais um desses jogos mobile descobertos através de incessantes propagandas. Resolvi baixar pra ver qual era a desse jogo que aparecia toda hora em outros jogos e a surpresa não foi desagradável.

Em House Paint seu objetivo é muito simples: pintar casas! Você ganha uma espécie de bucha, a qual você irá mover nas quatro direções ordinais até que consiga preencher todos os espaços em branco das casas. Você não pode escolher as cores que irá pintar e não há uma quantidade mínima ou máxima de movimentos, ou seja, é um jogo puramente dedicado a passar o tempo.

House Paint é um game mobile totalmente casual e ele nem esconde isso. As possibilidades de customização são mínimas também. Você pode modificar o design da sua bucha, mas isso não altera em nada a jogatina, nem mesmo as pinturas que você executa. Os designs das casas as quais você pinta não muda muito e tem uma espécie de sidequest, onde você pode preencher um bairro com casas obtidas através das moedas do game, as quais você ganha com o final de cada fase. Essas casas podem ser expandidas, mas o valor é tão alto e a mudança disso no jogo é tão pequena, que você nem irá se importar com isso.

Apesar do design das casas não mudar muito e todas elas seguirem uma estética modernista lamentável, o visual do game no geral é muito bom. Seu estilo é minimalista, exigindo pouco dos sistemas operacionais dos celulares e permitindo uma animação muito fluida, além de uma ampla palheta de cores que, apesar de vibrantes, existem em uma agradável harmonia. Parabéns aos desenvolvedores desse game!

Com tantos aspectos positivos, podemos concluir que House Paint é um ótimo game, mas não é para todos os gostos. Sua completa falta de competitividade faz dele um perfeito game casual, mas é também um aspecto negativo para a maioria dos gamers, inclusive dos mobile gamers.

Color Bump 3D

Esse é mais um daqueles jogos que aparece nos anúncios dentro de outros jogos. Vi, achei maneiro, baixei e instalei. 

O jogo é simples. Você tem que arrastar uma bola por um cenário em linha reta, cheio de obstáculos. Você só pode tocar nos obstáculos que são da mesma cor que a bola, se não ela quebra em uma centena de pedaços e você tem que começar tudo da linha de partida, a não ser que assista algum anúncio e continue de onde parou.

A cada fase, a bola muda de cor, assim como os obstáculos. São formas, cores, tamanhos e movimentações diferentes que formam os diversos obstáculos nas fases, aumentando ou diminuindo a dificuldade.

Há dois pontos negativos a ressaltar que atrapalham muito o jogo: o primeiro é o conteúdo excessivo de anúncios. Assim como outros games mobile, isso só serve pra aumentar o lag do jogo e atrapalha muito a jogatina. Outro grande defeito são as cores que selecionaram para esse game, algumas são muito contrastantes e cansa bastante a vista dos jogadores.

De qualquer forma, Color Bump 3D é um jogo simples, porém simpático, desafiador e, apesar de ter alguns defeitos gritantes, ele é divertido, capaz de entreter bastante aqueles que adoram uma jogatina casual.