quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Review - Clock Tower 3


Entusiastas de jogos de terror já devem ter ouvido falar de Clock Tower, muito provável que tenha sido do primeiro jogo, que é um dos poucos do gênero para Super Nintendo, e nunca foi lançado oficialmente fora do Japão, conseguindo um destaque devido a tradução feita por fã que se encontra aí pela internet. A série acabou parando nas mãos da Sunsoft, após a desenvolvedora original, Human Entertainment, falir, que se juntou a Capcom para lançar o Clock Tower 3, curiosamente, é o quarto título da série, mas como o primeiro não foi lançado aqui, dá pra entender o título.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Fun Race 3D


Esse é mais um daqueles jogos que você decide instalar por causa de tantas propagandas em que ele aparece enquanto você joga outros games mobile. A diferença é que esse aqui eu instalei por raiva do cara que o jogava na propaganda, que era, comprovadamente, muito ruim.


Fun Race 3D é basicamente uma olímpiada do Faustão em formato de game mobile. Você passa por diferentes provas que envolvem escalada, corrida, desviar de obstáculos e afins num cenário de disputa online. Há várias fases para serem completadas no jogo, cada uma com diferentes obstáculos e todas elas divididas em, basicamente, 3 checkpoints.

Não sei se os seus rivais são bots, é possível que seja, pois o jogo não te deixa muito tempo esperando uma partida começar. Ainda assim, eles representam uma certa dificuldade, pois a dificuldade das fases não é grande, só exige mesmo uma noção detalhada de tempo para que você não seja atingido pelos obstáculos da fase. Sendo assim, mesmo os bots conseguem completar as fases de maneira rápida.

Aliás, a propaganda mostrada em todos os games mobile por aí mostra um boneco vermelho com dificuldade de passar por um corredor curvo, desviando de uma hélice. É só entrar no caminho logo após a passagem da hélice na sua frente, mas o cara que montou a propagando insistia em tentar entrar na frente da hélice e ser mais rápido que ela. Ilógico...

A jogabilidade é simples. Apesar de existirem várias provas diferentes, você só tem que tocar e segurar a tela pra fazer o seu personagem realizar os movimentos necessários. O segredo está em parar e se colocar em movimento no momento certo.

Os gráficos são simples, um 3D básico, sem sombras ou qualquer tipo de detalhe que sobrecarrega o celular, mas pode representar um empecilho para dispositivos android mais antigos. Há uma boa opção de personalização, o que garante uma boa longevidade ao game, se você é desses que gostam de colecionar mudanças estéticas. É também o que garante a utilidade das moedas do game.

Infelizmente, Fun Race 3D não escapa da chaga da maioria dos games mobile do momento que são as propagandas. Assim como tantos outros, ele contém propagandas ao término de cada fase, além das já típicas, porém profundamente irritantes, propagandas no canto superior da tela. É um mal que, infelizmente, temos que aturar.

Dessa forma, Fun Race 3D se apresenta como uma alternativa interessante para suprir o seu desejo latente de querer participar de uma olímpiada do Faustão.


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

#136 - Jogos da Década de 2010 Pt. 1


Podcast Locadora mais uma vez aqui, e mais uma vez atrasado, vem falar dessa década que tá quase acabando, ou será que não? Já que dizem que acaba em 2020. De qualquer forma, reunimos Belo, Business Cat, Bulmo e Desgraça para falar dos jogos mais marcantes da década de 2010, indo dos jogos que ainda são populares hoje em dia, quanto aqueles que tem um lugarzinho especial em nossos corações. E é claro que não podíamos deixar de falar das merdas que deviam ser esquecidas no tempo, mas fazemos questão de lembrar.

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Bolão The Game Awards

Do I Have a Right?


Já se pegou perguntando se devia ter feito direito? Não? Pois eu já e esse jogo é a possibilidade perfeita para você exercitar o seu lado advogado.


Em Do I Have a Right? o jogador encarna no papel de um advogado que está abrindo uma nova agência de advocacia. Portanto, você deve contratar advogados com diferentes expertises para trabalharem contigo e resolver os diferentes casos que aparecem para você, numa partida de quantidade de turnos pré-determinados, com o objetivo de saber quantos pontos você marcou ao final.

A mecânica é simples e funciona da seguinte forma: um cliente chega, você clica nele para movimentar-se até ele e ouvir a sua história. Se achar que algum dos seus advogados poderá defender ele, baseando-se na especialização de cada um deles, então você deve encaminhar o seu cliente até o seu sócio, clicando em cima do advogado. Se o advogado realmente souber lidar com o tipo de caso dado, você ganha a causa, fatura uma grana e pode melhorar o seu escritório, comprando móveis novos e contratando novos sócios.

O jogo é educativo, com o objetivo de fazer você entender, ainda que de maneira simples, as leis dos EUA. Sim, dos EUA, pois o jogo veio de lá e não tem uma versão com a carta magna do Brasil. Se tivesse o jogo seria uma piada e cada causa seria anulada pelo STF mesmo, então é melhor assim.


De qualquer forma, é um jogo legal, informativo e pode nos aproximar dos problemas, cada vez mais técnicos, que surgem nos EUA, especialmente com relação a administração Trump.

Além disso, é um game bonito. O gráfico é em 3D, mas com um ponto de vista fixo e você visualiza o cenário como uma caixa, lembrando o The Sims das antigas. A música de fundo é agradável e divertida, fazendo da jogatina uma tarefa leve e casual. Infelizmente, é um game pesado e exige um pouco mais do que o normal do celular, podendo esquentá-lo ou ainda dando uns lags, mas vale a pena, ainda assim. Outro detalhe importante é que não tem anúncios! \o/

Do I Have a Right? é a prova de que jogos educativos podem ser muito divertidos, aliando casualidade com beleza e simplicidade. É um jogo honesto, que pode proporcionar muitas horas de jogatina amistosa.


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

I Became A Dog 2 – O Cidadão Kane dos games mobile


Já tinha ouvido falar do I Became A Dog anos atrás, mas nunca joguei. Esse ano tive o prazer de jogar sua continuação e a surpresa foi enorme.


I Became A Dog é um jogo mobile de história. Ele basicamente combina RPG com um jogo de aventura, contando uma história absurda, onde um rapaz nerd é transformado em cachorro após ter sido rejeitado por uma patricinha traiçoeira. Você, então, é jogado no meio dessa confusão, já transformado em cachorro, sem memória e vendo o seu corpo humano desacordado numa cama. Além de tudo isso, você ainda descobre um mundo de opressão por parte de um cachorro gigante dentro da casa e tem que, além de resolver o mistério por trás da sua transformação, ajudar os cachorros da casa a conquistarem uma vida feliz.

O game é genial, vamos tirar isso logo da nossa frente para que a resenha possa ser mais honesta.
O formato do jogo é incrível, com uma história se desenvolvendo não de forma linear, mas ramificada, com várias linhas narrativas acontecendo ao mesmo tempo. Claro, não espere um GTA V, afinal, temos que entender que esse é um jogo feito para celulares, mas há diferentes narrativas ocorrendo ao mesmo tempo, cada uma com missões diferentes e que podem ser executadas a seu bel prazer.

A progressão na história ocorre através do cumprimento de missões, que são executadas através de uma simples mecânica de interação com o cenário. Você move o cachorro até um local e quando aparecer um sinal, toca nele para interagir com ele. Dessa forma, você abre portas, conversa com cachorros, come ração, quebra aquários e beija humanos. Simples, mas eficaz.

A trilha sonora é composta de uma trilha de piano que cria a sensação perfeita para a criação de uma atmosfera de suspense. Ela advém de uma vitrola tocando numa sala e, lá pro final do jogo, você consegue a oportunidade de trocar de música. É uma mecânica inteligente e muito bem colocada, pois aumenta a imersão do jogador.

O visual é simples, pois você só fica dentro do terreno de uma única casa, mas é um cenário bonito. As animação são bem feitas e o game não apresenta lag ou qualquer problema de animação que possa prejudicar a jogatina.

E por falar em prejudicar a jogatina que tal falarmos dos anúncios? O jogo contém eles, mas todos são muito bem sinalizados e o jogador está ciente deles, que só vem para garantir algumas vantagens, como pistas do que fazer e a recuperação de energia para realizar as ações especiais do cachorro.

Em suma, I Became a Dog 2 é o Cidadão Kane do mundo dos games mobile. É uma obra prima, que alia estética, narrativa, mecânica de jogo e aproveitamento de hardware de maneira magistral dentro dos dispositivos mobile. Jogá-lo é fazer uma aula de construção de um bom jogo mobile.