sexta-feira, 7 de junho de 2019

Diário dos joguinhos do Business Cat 12


Artemis God-Queen of the Hunt
Esse é um joguinho bem simples de plataforma mais voltado para o estilo de Super Meatboy, onde você tem fases curtas, mas difíceis, mas com o adicional de que você também pode atirar com um arco. Muito do jogo gira em torno do tiro, já que o seu boneco fica em câmera lenta enquanto mira no ar e, inclusive, alcança alturas maiores de pulo enquanto mira.

Eu, porém, achei que a personagem se move rápido demais, as vezes, o que dificulta a precisão de alguns pulos, algo que é crucial em jogos de plataforma. Além disso, o level design por vezes não é tão polido, na minha opinião, fazendo a imprecisão de movimentação ainda mais agravante. O game tem um esquema interessante que você pode controlar o zoom da câmera, o que ajuda na hora de traçar as rotas que você precisa fazer e compensa um pouco dos problemas que eu senti no level design, porém, para mudar o zoom, o jogador é obrigado a ir até o menu. Se essa opção fosse mapeada para o scroll do mouse, seria muito melhor.

Ainda não fui até o final do jogo, mas estou tendo alternâncias entre frustração e empolgação com alguns segmentos, principalmente pois tive que descobrir algumas coisas na cagada para avançar (como a altura maior do pulo enquanto mira), mas não creio que eu consiga fazer uma review mais profunda de Artemis, pois ele é basicamente só isso, um jogo de plataforma desafiador (as vezes pelo motivo errado, infelizmente). Ainda assim vou continuar com ele mais um pouco e tentar zerar, acho que vale a pena, pelo preço que é, se você curte o gênero. Pra não dizer que eu não dei nota, acho que um 6/10 é válido.

PS: Eu recebi a chave do jogo do desenvolvedor, porém isso não é um post patrocinado


Dauntless
Em poucas palavras Dauntless é um Monster Hunter misturado com Fortnite. Ele pega a parte boa de Monster Hunter (pra mim), que é a batalha contra os monstros e manufatura de armas e armaduras que tem vantagens ou desvantagens em certas batalhas, e ambienta tudo em um mundo mais "cartunizado", no estilo de Fortnite, com passe de temporada e tudo. Jogamos um pouco em um grupo do Locadora (utilizando o cross-play) e gostei bastante da experiência. Fazia algum tempo que eu não via o tempo passar enquanto jogava e Dauntless me proporcionou isso com uma variedade aceitável de estilos de arma e monstros para caçar, tudo isso de graça e sem um sistema de pay to win. Pretendo voltar a jogar ele, porém tem um grande demérito, que me leva ao próximo ponto.

Epic Game Store
Que coisa ruim. Sinceramente, eu achava que era um exagero o pessoal pegando no pé dessa loja. Achava que era birra porque a Steam está muito bem estabelecida. Agora entendo o motivo de tanta agitação. A loja é muito limitada, confusa, tem poucas opções, não consigo nem customizar meu perfil direito, tivemos dificuldades até para adicionar amigos, problemas em que um aparecia offline para o outro, entre algumas outras coisas que tornam a Epic Game Store, no momento atual, um saco para mexer. É possível aturar, principalmente por conta da exclusividade (mesmo que temporária) de alguns jogos, mas ela tem muito para evoluir ainda até que se torne algo decente.


Pokémon Sword e Shield
Além da conferência da semana passada, já estava anunciado também esse direct pra falar especificamente da próxima geração da franquia principal, as versões Sword e Shield. Tivemos algumas novidades interessantes, como o modo Dynamax. As últimas 2 versões já tiveram algum tipo de "super coisa", as mega evoluções e os movimentos z, e agora é a vez dos Pokémon ficarem gigantes, mas só por três turnos e em batalhas específicas. Esse fenômeno, claro, vai deixar seu monstrinho bem mais forte e até ganhar alguns golpes especiais.

Outra novidade é o nunca antes feito em nenhum jogo do mundo, controle de câmera, mas só nas "áreas selvagens", que são entre as cidades. Deixando um pouco do sarro de lado, esse é o primeiro jogo da franquia principal que usa um controle com dois analógicos, então, por mais que seja uma coisa velha, teoricamente é a primeira vez que pode ser aplicada à Pokémon. Nessas áreas selvagens também será possível ver Pokémon selvagem andando por aí, como era nas versões Let's Go, e eles vão perseguir ou fugir de você, dependendo da natureza dele. Isso, porém, não nos livra totalmente das batalhas aleatórias, que ainda podem acontecer em gramas altas ou cavernas.

A minha adição preferida foram as Max Raid Battles, que basicamente é uma batalha em multiplayer de até quatro jogadores contra um Pokémon em forma Dynamax. O multiplayer pode ser local ou via wi-fi e traz uma nova forma de se conectar com amigos para a série, agora em um modo PvE.

Para finalizar os pontos que eu queria destacar, conhecemos os dois novos lendários, Zacian e Zamazenta, para as versões Sword e Shield, respectivamente. Na minha modesta opinião de merda, tenho achado que os últimos lendários tem coisas demais em seu design, enquanto eu preferiria um visual mais limpo. Zamazenta é uma boa representação do que eu quero dizer, tem uma coisa gigante na sua cara, além de detalhes de pelo nas costas que eu quase não conseguia dizer que estava olhando para um lobo. Eu estava pendendo mais para a versão Shield, porém não curti tanto o seu lendário designado, enquanto o Zacian me parece mais agradável. Vou esperar os tipos de cada um para decidir.


Stadia
Dentre anúncios de jogos e "ports" para a plataforma, a Google descreveu um pouco mais de como vai funcionar o Stadia. Uma conexão de 35mbps será o suficiente para as configurações máximas de 4K, 60fps e afins, enquanto a mínima recomendada é uma conexão de 10mbps, para uma qualidade de 720p e 60fps. A questão é: você só pode chegar aos 4K se pagar uma assinatura de 10 dólares por mês. Claro, isso significa que existe uma versão grátis que chega a 1080p, o que é bom, mas o que eu, ao menos, não esperava, é que o Stadia não é um serviço como o Xbox Game Pass, ou uma "Netflix de jogos", você vai ter que comprar os jogos de qualquer forma. A versão pro (a de 10 dólares) ainda disponibiliza alguns jogos de graça, porém não serão games tão atuais.

Isso, para mim, levou esse projeto de uma leve empolgação com uma tecnologia do futuro para uma torcida para que não funcione e isso não se torne comum daqui a alguns anos. Só por comparação, se não me engano, a PS+ está custando $70 anuais atualmente e a Xbox Live Gold, $60. Pagar esses serviços já é motivo de controvérsia para alguns e, com os $120 anuais do Stadia Pro para ainda depender de uma conexão estável e hardware que você não tem controle para jogar um jogo que você tem que comprar em preço cheio, não  me parece algo que vá agradar tanta gente assim.

Fim
Por hoje é só. Talvez a semana que eu mais tenha escrito e ainda tem a E3 semana que vem. Provavelmente faremos uma cobertura mais completa aqui no blog sobre cada conferência, então só vá falar dos destaques pessoais na sexta feira que vem, mas ainda assim acredito que vá ser bastante coisa. Deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.

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