sexta-feira, 20 de julho de 2018

Review - Captain Toad: Treasure Tracker [Switch]

   Captain Toad é um jogo que eu sabia que ia gostar desde a primeira coisa que li sobre ele. Todos temos algum tipo de jogo que se encaixa bem com os gostos pessoais e algo que mistura puzzle e plataforma está diretamente alinhado com a minha zona de conforto. Isso influenciou na minha avaliação do jogo? Talvez, mas não tenho dúvidas que ele seja um jogo muito bom de qualquer maneira.
 


   Em Captain Toad você basicamente controla o personagem principal por uma série de fases dispostas como se fossem dioramas em busca de três diamantes e uma estrela, que é o objetivo principal. Bom, é basicamente só isso, desviar dos inimigos e pegar a estrela, mas com a diferença que não existe maneira de pular nesse jogo.

   Não pular pode parecer pouco, mas é algo tão comum no mundo dos vídeo games que você precisa de alguns instantes pra se habituar. Essa "falta" de mecânica proporciona um brilho grande, na minha opinião, do level design de Captain Toad, já que tudo é feito com cuidado para ser possível acessar os diversos caminhos de maneira prática. E não apenas isso, apesar de ter 79 fases, elas nunca parecem repetitivas (com exceção de algumas fases bônus onde você rejoga estágios anteriores com outro objetivo) e existem até algumas fases de chefão.


   Importante falar que esse não é um game difícil, principalmente no primeiro capítulo (de três + um bônus), quando eu até estava me decepcionando, mas a partir do segundo as fases já ficam bastante melhores e mais bem planejadas. E essa progressão continua para o capítulo três e culmina nas fantásticas fases relativas ao Super Mario Odyssey, que me impressionaram demais por serem maiores e mais elaboradas que as fases normais, além de excepcionalmente bonitas e se aproveitar das músicas de cada mundo de Mario Odyssey, que combinam perfeitamente aqui.

   Uma coisa que chegou a me incomodar no jogo foi que em algumas fases era obrigatório um comando de toque na tela para executar certas ações. Pior, se você estiver jogando com um pro controller, um cursor aparece na tela para você controlar com o giroscópio e um botão é mapeado para ser o "toque na tela". Esse é um game com muitos poucos comandos e, tendo um controle com tantos botões, alguns deles poderiam ser facilmente mapeados para fazer essas interações.

   Já comentei um pouco ali em cima sobre o visual do game, mas vale ressaltar mais uma vez que ele está muito bem acabado. Tá certo que é um jogo simples, mas é possível ver que os detalhes foram feitos com o cuidado necessário que vemos frequentemente nos jogos da Nintendo, além de conseguir fazer uma grande variedade de estágios com características únicas. A música também vale chamar atenção pois é bastante agradável e não me cansou em nenhum momento durante todo o jogo.




   Finalizando, Captain Toad: Treasure Tracker pode não ser um jogo de grande porte nem chamar tanto atenção, mas é extremamente competente no que ele se propõe. Eu recomendo que qualquer um ao menos dê uma olhada no game, baixe a demo, veja do que se trata antes de descartar a ideia de jogá-lo. É um passatempo muito bom que te mantém vidrado até o fim uma vez que pega o ritmo.

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