sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pocket Ants

 Pocket Ants é um jogo muito bacana onde você deve controlar um formigueiro. Essa é basicamente a premissa e foi com essa propagando que eu fui atraído ao game, no entanto, eu descobri que nem tudo são flores com relação a formigas.


Em Pocket Ants você encarna numa formiga gerente, que irá organizar toda a colônia para a rainha, mais ou menos como Colt do Hunter X Hunter. É você que sinaliza para suas amigas de colônia trabalhadoras onde estão os recursos e é você que guia suas amigas guerreiras para as batalhas. Existem algumas opções de recursos, folhas, que podem ser transformadas em comida ou serem armazenadas como folhas mesmo, castanhas, pedaços de outros insetos e melado. As folhas ficam espalhadas pelo terreno e você deve ir até um, sinalizar como recurso e deixar que as trabalhadoras façam o trabalho. O mesmo processo se repete com as castanhas. No entanto, para obter as pernas de inseto e o melado o processo é diferente. O melado é colhido de uma espécie de folha com alguns insetos que serão transformados em melado pelas formigas e as pernas de insetos são obtidas após derrotar aranhas ou grilos que invadem seu terreno. Cada um desses animais podem ser obtidos uma vez por dia e essa é a forma do jogo fazer você retornar a ele diariamente.

A coleta de recursos é importante para que você possa evoluir sua colônia, mas infelizmente o jogo não te deixa recolher recursos com o aplicativo fechado. Sim, você tem que ficar com o jogo aberto pra poder recolher recursos. Infelizmente o avanço é muito lento em Pocket Ants.

Mas é uma limitação até que justa visto que é um jogo online também. Você pode invadir outras colônias ou ser invadido enquanto não está com o jogo aberto e, sendo assim, a limitação no acúmulo de recursos acaba se tornando algo justo.

Os gráficos são simples, simulando aqueles árcades de alguns bits (nunca sei identificar quantos) e há uma música até que bacana tocando ao fundo, o que dá volume ao ar de casualidade que o jogo carrega. No final, é um game divertido, apesar dos pesares.

É um jogo simples, não tem muita coisa pra fazer e eu esperava mais, no entanto dá pra passar algumas horas dos seus dias nele.


 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Tom Clancy’s Elite Squad

 O mais recente jogo da Ubisoft se envolveu numa polêmicavazia nos últimos tempos e de tanto ouvir falar dele, inclusive dentro do grupo do Locadora TV no Whatsapp, decidi instalar, porque se o Twitter está falando mal, provavelmente é bom.

E o jogo é uma belezinha mesmo! Viciante, bem feito e muito divertido, é a pedida perfeita para você passar o tempo com um jogo que reúne qualidade e simplicidade num mesmo pacote.

Então vamos à resenha:


Tom Clancy’s Elite Squad leva o nome do famoso escritor de jogos, mas não acredito que estava nos seus planos originais. O jogo me parece muito mais uma homenagem feita ao lendário escritor e historiador americano e conta a história de uma realidade paralela onde o mundo está à beira do colapso, com crises econômicas, políticas e sociais assolando o planeta inteiro. Nesse cenário surge uma agência terrorista internacional chamada Umbra, fruto da união entre uma gangue e uma empresa de tecnologia que promove na superfície grupos revolucionários com o objetivo de criar uma utopia igualitária, mas que, na verdade, almeja controlar a mente de milhões de pessoas instaurando uma ditadura tecnocrata mundial.

Para conter os revoltosos e quebrar de uma vez por todas a Umbra, governos ao redor do mundo se reúnem e decidem dar o aval para a criação de um esquadrão de elite com agentes secretos do mundo inteiro, os quais farão de tudo para deter os planos maléficos da Umbra, nem que para isso eles tenham que se aliar com aqueles que foram outrora seus inimigos.

Sob essa premissa vem a desculpa de reunir personagens de todos os jogos já escritos por Tom Clancy e aqui em Elite Squad nós encontramos personagens vindos de Rainbow Six, Ghost Recon, Splinter Cell, The Division e outros. Não acompanho a série de jogos, porque afinal eu sou um jogador de mobile e não me interesso tanto por FPS, mas achei interessante isso aí. Para os fãs do escritor, acredito que se tornará um prato cheio para a nostalgia.


 

A jogabilidade é simples. O jogo lembra a mim inclusive os antigos Final Fantasy sem a mecânica de turnos, o que é interessante (para mim, obviamente). Você encarna no papel de um comandante do esquadrão de elite e deve elencar soldados para as diferentes missões que enfrenta, que irão batalhar pelas missões sozinhos, sem seguir os seus comandos. Durante as batalhas seu único papel é o de usar as habilidades especiais, que se dividem em ofensivas e defensivas, aplicando dano aos oponentes ou ajudando os seus soldados a resistirem ao combate. Pode parecer entediante para quem olha de fora, inclusive para quem está acostumado aos jogos de Tom Clancy nos consoles, porém esse é um jogo de estratégia, não se engane.

Sendo um jogo de estratégia a principal característica dele é no recrutamento de soldados, expansão das habilidades, melhoria nos soldados já recrutados e, aqui, o diferencial é o desenvolvimento da história. Ou seja, no fundo no fundo é um jogo mobile clássico!

As missões se separam em diferentes ramos da história, que não é linear. Além das missões principais, de campanha, você tem ainda as missões de evento, disponíveis por um certo período de tempo e que liberam novos personagens para você. Ao completar cada missão você ganha itens que poderão ser usados de diferentes formas ao longo do jogo, seja para melhorar os equipamentos dos personagens, seja para melhorar o seu nível como comandante ou ainda para garantir que você possa continuar jogando.


 Afinal, esse é um jogo mobile da Ubisoft. Jogos mobile já vivem de microtransações, até mesmo os jogos pagos e sendo esse um jogo gratuito, as microtransações transbordam. A começar que ele segue aquele esquema chato de gastar energias para jogar missões. A cada avanço que você faz no jogo, você ganha mais energia e, de fato, joguei muito esse game e não esgotei minhas energias. No entanto, ele esconde uma pegadinha. O jogo tem uma segunda energia, que é utilizada para competir em missões de evento e essa segunda energia é mais difícil de ganhar e essa eu esgotei. Mas é só para algumas missões de evento, então não me senti prejudicado por isso.

Outra forma do jogo ganhar dinheiro são as loot boxes, que te dão, sempre, um novo personagem, itens raros, itens simples, enfim... pelo menos ela te dá um novo personagem e você consegue desbloquear elas de graça completando várias missões. Por fim, há ainda os pacotes, que também te dão itens e personagens mais raros, com o diferencial de que nos pacotes você sabe o que vai receber e eles são temáticos, devem mudar a cada mês ou algo assim. Esses pacotes são um absurdo de caro, chegando até a ofender.


 Por fim temos que falar da qualidade gráfica do jogo. Primeiro, ele é pesado. No Android (que é minha plataforma mobile de preferência), ele não é baixado em sua totalidade, a PlayStore disponibiliza uma versão básica pra download e você pode ir baixando o resto do game aos poucos, mas eu já recebi a mensagem de baixar ele em sua totalidade e, pasmem, no total o jogo tem mais de 1gb! Sendo assim, podemos esperar um jogo muito bonito e é um jogo muito bonito que recebemos. Acredito que ele seja bem otimizado, pois já li comentários falando que ele tem gráficos ruins, então acho que ele se ajusta à capacidade gráfica do seu celular.

Em suma, é um jogo bonito e que vale nota por causa disso. Não apresenta nada de novo ou surpreendente, mas faz bem feito o que se propõe a fazer.

Já a questão musical é bem genérica e a mim não surpreende. Poderia ter sido mais elaborada, talvez, mas também não acompanhei os outros jogos do Tom Clancy para saber se há uma elaboração grande nesses jogos também. Enfim, é simples, mas também faz o que se propõe a fazer, que é dar uma ambientação militar/estratégica ao jogo.

Por fim, reconhecendo as opiniões de Tom Clancy, o jogo se sai muito bem como uma bela homenagem ao seu trabalho artístico, conseguindo aliar temas políticos atuais de forma corajosa num game mobile de estratégia de qualidade muito superior ao que nos é ofertado dentro desse mercado. Foi uma tacada certeira da Ubisoft, que cansou de decepcionar seus fãs nos consoles, mas agrada muito no mobile.


 

Review - Super Punch Patrol

A chave do jogo nos foi oferecida por Bertil Hörberg, caso queira comprá-lo, acesse o link da loja digital do Switch

Super Punch Patrol é um beat 'em up inspirado em jogos mais clássicos do gênero, acredito que algo mais na veia de Final Fight e Streets of Rage, sendo que é mais direto ao ponto e mecanicamente mais simples, com controles básicos e nenhum foco em coisas como combos. Assim como sua jogabilidade, a premissa é simples: o crime tá comendo solto pela cidade, aí o chefe de polícia Anders Punch (sim, seu sobrenome é SOCO), chama seus parceiros e decide acabar com isso na porrada. 

Já fazendo paralelo a Final Fight, há 3 personagens, que acredito que devem seguir a regra do: "o fortão, o balanceado e o rápido". Visto o visual bem genérico dos outros dois, cujo não lembro nem os nomes, peguei Anders, que é o que mais se destaca, ele é pra ser o fortão, só que sem desvantagem, ele é rápido e consegue agarrar inimigos pesados e até mandar pilão. Imagino que os outros tragam uma dificuldade maior, mas não há nada muito único que me façam jogar com eles.