quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

#153 - ESPECIAL DE FIM DE ANO

Fala pessoal, Guarda Belo aqui e hoje trago-lhes um cast com historinhas de videogame de nossos amigos e da própria equipe da locadora.

Então não desgruda daí e curtam o cast.

Feliz natal, ano novo e um 2021 de sucesso.

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Visite também os casts dos nossos colegas:

- Plotwist

Músicas que tocaram no Cast:

Nights - Dreambells
Animal Crossing New Leaf - Christmas/Toy Day
Diddy Kong Racing - Frosty Village
World Of Illusion Music - Christmas Stage
Pikimin 3 - Fortress of Festivity
Nights - Jack Frost's Chime
Música de natal no cavaquinho - Jingle Bells

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

#152 - E 2020, hein?


Não poderíamos deixar o ano acabar sem fazer um podcast sobre nossos joguinhos favoritos, ou nem tanto, de 2020, alguns que nem foram lançados em 2020. Business Cat, Desgraça e Belo se juntam pra falar de Hades, Wonderful 101, Doom Eternal, Huntdown, Streets of Rage 4, Ori e muito mais.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Os melhores jogos da oitava geração de consoles

Escrito por Leonam


    Olá amigos do Locadora TV. Com o fim da oitava geração de consoles eu fiquei pensando sobre quais foram os melhores jogos que joguei nesses últimos anos e cheguei à conclusão que essa geração foi muito boa para a indústria em geral, desde as boas novidades que foram apresentadas na geração anterior, principalmente a chegada do mercado digital e popularização dos jogos indies, mas também teve a recuperação das tradicionais empresas japonesas como a Capcom e algumas de suas grandes franquias como Resident Evil e Devil May Cry e a consolidação da From Software como uma das grandes produtoras do ramo, falta a Konami aderir a essa ressurreição.

    Passada a introdução, vamos para a lista, sem ordem de preferência.


    The Witcher 3 Wild Hunt: Provavelmente o melhor mundo aberto dessa geração, é diversificado e salta aos olhos pela beleza e também alia isso a uma boa narrativa que consegue ser grandiosa, mas também intimista, como não lembrar do drama do Barão Sanguinário ou do carinho que um aparente ser sem emoções sente por uma filha adotiva? Os jogos atualmente sofrem por serem demasiadamente longos e prejudicarem a narrativa para render algumas horas extras de gameplay repetitiva. Acredito que um jogo deva merecer sua duração e Witcher 3 merece cada hora das centenas que você pode passar com ele.


    Bloodborne: Sou fã incondicional da franquia Souls e Bloodborne foi uma abordagem bem diferente em relação ao universo e narrativa construídos especialmente após o Dark Souls, trocando um combate mais cadenciado por algo mais rápido que foca no aspecto de caça (você é literalmente um caçador afinal de contas) e tendo um mundo que parece ter saído das páginas de H.P Lovecraft, Bloodborne é um pesadelo transcrito perfeitamente para os videogames.



    God of War (2018): God of War é uma das franquias do meu coração e o limbo que ela se encontrava após o medíocre God of War Ascencion era assustador e já havia uma conformidade entre os fãs de que a franquia tinha se esgotado completamente.

    Até que na E3 de 2016 a Sony apresentou uma reformulação completa da jogabilidade apostando numa narrativa similar à de The Last of Us e uma reviravolta na franquia comparada a Resident Evil 4. God of War é uma história sensível sobre a relação de um pai e filho, um contraste com a carnificina apresentada nos jogos anteriores. God Of War não apenas resgatou a franquia como a pôs em seu auge.


    Devil May Cry 5: Depois de um desenvolvimento apressado que prejudicou um ótimo jogo chamado Devil May Cry 4, a Capcom decidiu rebotar a franquia e contratou a Ninja Theory para fazer um reboot, o que resultou num péssimo jogo e vendas fraquíssimas. Depois do sucesso de Dragons Dogma o diretor Hideaki Itsuno escolheu como seu próximo projeto uma sequência de Devil May Cry 4 e esqueceu toda aquela bobajada que foi o reboot (ainda bem). O resultado foi um hack n slash que não satisfeito em ser um excelente jogo ainda consegue introduzir uma jogabilidade completamente nova para o gênero que são as sessões com o personagem V (não confundir com o protagonista de Cyberpunk 2077). Devil May Cry 5 é um espetáculo que além de revigorar a franquia entregou o melhor título da saga.


    Uncharted 4: A Thief's End: Uncharted 4 prometeu ser o fim da saga (e será uma enorme decepção se continuar), Uncharted 4 se firma como um dos jogos mais belos já produzidos e não apenas visualmente. Uncharted 4 faz muito mais que emocionar: Ele provoca arrepios.

    Menções honrosas:

-The Last of Us part 2

-Spider Man

-Ghost of Tsushima

-Resident Evil 2

-Sekiro: Shadows Die Twice

-CupHead

-Streets of Rage 4

-Monster Hunter:World

-Hotline Miami

-Final Fantasy VII

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Abrindo as portas

   O LocadoraTV nunca foi um espaço grande ou com muitas visualizações, também nunca nos preocupamos muito em profissionalizar ou divulgar de forma correta o trabalho, mas isso não quer dizer que não nos orgulhemos do que fazemos. Entre podcasts, reviews, notícias, artigos e revistas, já são mais de quatro anos de atividade entre picos motivados pelo desemprego e vales provenientes da preguiça. Isso porque o Locadora é um hobby para amigos que simplesmente gostam de falar de joguinhos.

   Hoje viemos convidar qualquer um a participar desta brincadeira. Se você quer expressar sua opinião de forma mais formal, envie para gente que fazemos um serviço editorial* e postamos aqui, seja um texto opinativo, um artigo informativo, uma notícia, um desabafo ou uma análise profunda. Também vamos ajudar na divulgação e o que mais precisar para que o seu texto fique o melhor possível. Por enquanto só é viável para nós fazer este modelo com texto, mas com uma boa ideia também podemos expandir para vídeo ou áudio e postar nos nossos meios.

   Não temos pretensão nenhuma de absorver ninguém para a equipe e nem  tomar o trabalho de ninguém, estamos oferecendo apenas um portal (que é pequeno, mas limpinho e bem cuidado) para quem não tem um e quer começar a expor suas ideias e opiniões sobre vídeo games. Todo o crédito será do autor, linkando as devidas redes e meios de contato que ele preferir.

   A motivação para este passo é que o blog acabou ficando abandonado este ano, que acabou deixando muitos integrantes ocupados além da conta, mas a energia do Locadora ainda vive e gostaríamos de compartilhá-la com mais pessoas. Caso isso seja uma coisa que lhe interesse, basta enviar o seu texto para o e-mail locadoratv@gmail.com e iniciar o contato. Qualquer dúvida também somos facilmente acessíveis, principalmente no Twitter @locadoratv, é só mandar uma mensagem por lá.

   Esperamos que, se essa iniciativa for boa para você, que possamos fazer um bom trabalho juntos e que você siga um caminho que lhe agrade nesta estrada que é tão querida por todos nós. Se você conhece alguém que pode se interessar, envie esta mensagem para ele, agora o LocadoraTV está aberto a todos**.

*Ninguém é profissional, mas já temos alguma experiência leve

**Nos reservamos o direito rejeitar textos discriminatórios e/ou de cunho ofensivo.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Os números de Mario Kart

A possibilidade ou não de um novo Mario Kart aparecer no Switch (sem contar o recente Mario Kart Live) volta e meia entra em questão na internet. Isso acontece por conta do enorme sucesso que Mario Kart 8 Deluxe faz no atual console da Nintendo, com o posto de jogo mais vendido da plataforma atualmente. 

Um argumento que me veio hoje é o seguinte: Um jogo sempre vê o seu maior pico de vendas no lançamento. Um Mario Kart 9 saindo no Switch poderia ver um número muito alto e dobrar as vendas da franquia no console rapidamente ao invés do "lento" e constante crescimento da versão atual. Digo lento apenas em comparação com a possibilidade que levantei, pois Mario Kart 8 DX continua aparecendo em listas de mais vendidos. Esta discussão começou com a bola levantada pelo Dom, no Twitter, sigam ele.

Para embasar meu pensamento, fui atrás de alguns dados de attach rate da franquia, ou seja, o quanto um game foi vendido em relação ao número de consoles vendidos. Como podemos ver no gráfico abaixo e considerando apenas os consoles de mesa, até o Wii U o attach rate cresceu a cada geração. Paralelamente nos portáteis podemos ver o mesmo padrão.


Os valores para o Switch se encontram em uma espécie de meio termo entre consoles de mesa e portáteis quando analisamos o crescimento, o que faz um pouco de sentido, sendo ele um console híbrido. Mas também é bom salientar que os valores do Switch não são finais, já que ele ainda está ativo no mercado.

Para comparação, o jogo mais vendido de PS4, GTA V, tem um attach rate um pouco menor de 19% e o exclusivo mais vendido, Uncharted 4: A Thief's End, 15%.

Bem, mas eu falei em dobrar valores rapidamente. Para fazer esta comparação, levantei dados de attach rate para o primeiro período de vendas de cada jogo. Este próximo gráfico deve ser considerado tendo em mente que alguns dados são difíceis de conseguir com precisão. O "período" que eu considerei, foi do lançamento do game até o final do ano fiscal (31 de março do ano seguinte) e isso faz com que alguns games, como Mario Kart 8 DX, tenham dez meses de período inicial, enquanto outros, como Mario Kart 7, apenas quatro. Ainda assim acho que é um bom comparativo para reflexão.


Como podemos observar, o attach rate inicial cresceu a cada novo game principal da franquia, sem contar o Switch. Ainda assim, 50% é um patamar excelente para qualquer jogo. Comparando os dois gráficos percebe-se que em alguns casos o valor entre o período inicial e o final sobe e, em outros, desce. Acredito que isso tenha a ver com fatores como qualidade do jogo e também esta qualidade comparada a outras opções de jogos no console. 

Observando o crescente interesse na franquia, não é surpresa que Mario Kart ocupe a primeira colocação de jogos mais vendidos no Switch, Wii U e 3DS, os consoles mais recentes da Nintendo. Ele também está em segundo colocado no Wii, atrás apenas de Wii Sports, e em terceiro no DS.

Voltando ao meu ponto, como poderíamos tentar prever, de alguma forma, o número de vendas no primeiro período de um possível Mario Kart 9 no Switch? Vamos olhar o attach rate inicial de outros jogos mais vendidos do Switch seguindo a mesma lógica de período válido até o final do ano fiscal. Atento que esta lógica não será válida para o Animal Crossing, que foi lançado apenas dez dias antes do final do ano fiscal, então irei considerar também o próximo trimestre (até junho de 2020). Para Breath of the Wild serão considerados 13 meses, já que ele foi lançado junto com o Switch e também no último mês do ano fiscal.

Lembrando de olhar o gráfico tendo em mente tempos de venda diferente para cada jogo, podemos perceber que no início da vida do console é mais fácil atingir um attach rate alto, já que os maiores são os três jogos lançados no primeiro ano do Switch, porém isto não significa que o jogo venda mais em números absolutos. Animal Crossing viu um número enorme de vendas, se tornando rapidamente o segundo jogo mais vendido do Switch e ainda assim aparece com "apenas" com 36.5%.


Após três anos e meia de vida, o Switch tem Mario Kart 8 Deluxe como seu game mais vendido com 26.74 milhões de unidades despachadas mantendo o alto attach rate de 43.5%. 

Poderíamos, baseado no segundo gráfico, dizer que no primeiro período de vida um novo Mario Kart alcançaria 50% do número de consoles vendidos, mas, como vimos no gráfico mais recente, este número inicial tende a diminuir conforme se avança no ciclo de vida do console. Animal Crossing: New Horizons foi um fenômeno muito grande no mundo este ano, então eu não acredito que um novo Mario Kart alcançasse estes números, acho que se assemelharia mais aos números de Pokémon, que, pelo último relatório, está com praticamente 30% de attach rate após oito meses de venda. 

A previsão oficial da própria Nintendo para o ano fiscal atual é vender 19 milhões de Switches até 31 de março de 2021, o que elevaria o número total de consoles para aproximados 80 milhões. Se utilizarmos o 30% citado no parágrafo anterior, chegaríamos a 24 milhões de unidades vendidas no período inicial, já praticamente dobrando a quantidade da franquia vendida no console.

Queria agora deixar claro que eu não sou analista, apesar de gostar bastante do assunto, e me baseio apenas no meu conhecimento e um pouco de chute. Eu muito provavelmente estou errado, mas acredito que é fraco o argumento de "A Nintendo não precisa fazer um novo Mario Kart! O 8, que é requentado do Wii U, está vendendo horrores até hoje". A Nintendo não precisa fazer nada, se não quiser, mas é uma empresa privada e corre atrás de eficiência financeira, que um novo Mario Kart proporcionaria com facilidade.

Então, para finalizar, eu acho sim que devemos ver Mario Kart 9 ainda no Switch, mais especificamente, em 2022, quando a série completa 30 anos. Tá certo que a Nintendo nem sempre comemora datas redondas, mas este é o maior hiato entre games da franquia até o momento e, como tentei provar acima, creio que seja economicamente muito atrativo para a empresa.

Referências (desculpa, ABNT):

sábado, 10 de outubro de 2020

Tudo Menos Games - Avatar: A Lenda de Aang


Investindo fora da área dos jogos, decidimos expandir o Tudo Menos Games e transformá-lo em um podcast separado pra discutirmos tudo... menos games... simples, não?

Business Cat, Desgraça e Ken-Oh estão aqui e já decidiram começar muito bem, falando de Avatar: A Lenda de Aang. Esse desenho amado por todos, menos pela Nicklodeon.

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BGM:
Trilha sonora da série

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Good Pizza, Great Pizza

 Você é daqueles que está sempre insatisfeito com as pizzas que chegam na sua casa? Você não se conforma que o pizzaiolo não mistura bacon com ovos chantilly, orégano e parmesão numa mesma massa? Pois então este jogo é para você, sinta-se um pizzaiolo com com esse game casual muito bacana.


 Good Pizza, Great Pizza é um jogo que te coloca como o dono de uma recém-aberta pizzaria no centro da cidade. Logo de frente para a sua loja se encontra outra pizzaria, de um cara mal encarado e muito rabugento que quer te fazer desistir dos negócios, no entanto, você irá desenvolver aos poucos as habilidades para ser um excelente pizzaiolo, além de contar com a ajuda de sua clientela fiel.

A jogabilidade é toda feita através de interação com objetos dispostos na sua visão, que simula uma primeira pessoa. Você atende clientes que vão até o seu balcão, anota os pedidos e parte para a preparação das pizzas, apanhando a massa, distribuindo o molho, colocando os ingredientes, leva ela ao forno e por fim a corta e deixa pronto para ser levada pelo cliente numa caixa quadrada. É bem legal, mas esse processo se torna enfadonho conforme a jogatina avança. Pensando nisso, os desenvolvedores elaboraram como uma melhoria na pizzaria um assistente, que preenche a pizza automaticamente para você. Há o assistente de molho, de queijo, de pepperoni, enfim... cada ingrediente tem um assistente. Infelizmente, cada assistente custa 500 dinheiros, o que demora muito a ser conseguido e isso atrapalha bastante a jogatina a médio prazo.


 Mas a curto e longo prazo o jogo é muito legal. O jogo contém eventos temáticos, que mudam conforme a estação, na atual temos o evento de verão, uma briga entre dois irmãos pra saber qual o melhor molho pra pizza. Além disso há ainda episódios, que são completos após um determinado número de dias, mudando os clientes, mudando seus rivais e mudando também as histórias que você acompanha. Tudo isso a longo prazo auxilia a te manter preso nesse jogo.

A curto prazo temos gráficos e músicas muito divertidos. O estilo de jogo simula um desenho cartunesco e isso dá todo um charme à jogatina. Já a música, apesar de genérica, é bem alegre e não irá te enjoar até a metade do game. Fora isso você ainda tem a opção de inúmeras melhorias e adaptações para a sua pizzaria, podendo mudar as paredes, o piso, decorá-la e contratar funcionários que irão atrair mais cliente para você.

Good Pizza, Great Pizza é um jogo bem divertido e que, além de te divertir, irá te deixar com uma baita vontade de comer pizza, portanto, jogue com moderação.



 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pocket Ants

 Pocket Ants é um jogo muito bacana onde você deve controlar um formigueiro. Essa é basicamente a premissa e foi com essa propagando que eu fui atraído ao game, no entanto, eu descobri que nem tudo são flores com relação a formigas.


Em Pocket Ants você encarna numa formiga gerente, que irá organizar toda a colônia para a rainha, mais ou menos como Colt do Hunter X Hunter. É você que sinaliza para suas amigas de colônia trabalhadoras onde estão os recursos e é você que guia suas amigas guerreiras para as batalhas. Existem algumas opções de recursos, folhas, que podem ser transformadas em comida ou serem armazenadas como folhas mesmo, castanhas, pedaços de outros insetos e melado. As folhas ficam espalhadas pelo terreno e você deve ir até um, sinalizar como recurso e deixar que as trabalhadoras façam o trabalho. O mesmo processo se repete com as castanhas. No entanto, para obter as pernas de inseto e o melado o processo é diferente. O melado é colhido de uma espécie de folha com alguns insetos que serão transformados em melado pelas formigas e as pernas de insetos são obtidas após derrotar aranhas ou grilos que invadem seu terreno. Cada um desses animais podem ser obtidos uma vez por dia e essa é a forma do jogo fazer você retornar a ele diariamente.

A coleta de recursos é importante para que você possa evoluir sua colônia, mas infelizmente o jogo não te deixa recolher recursos com o aplicativo fechado. Sim, você tem que ficar com o jogo aberto pra poder recolher recursos. Infelizmente o avanço é muito lento em Pocket Ants.

Mas é uma limitação até que justa visto que é um jogo online também. Você pode invadir outras colônias ou ser invadido enquanto não está com o jogo aberto e, sendo assim, a limitação no acúmulo de recursos acaba se tornando algo justo.

Os gráficos são simples, simulando aqueles árcades de alguns bits (nunca sei identificar quantos) e há uma música até que bacana tocando ao fundo, o que dá volume ao ar de casualidade que o jogo carrega. No final, é um game divertido, apesar dos pesares.

É um jogo simples, não tem muita coisa pra fazer e eu esperava mais, no entanto dá pra passar algumas horas dos seus dias nele.


 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Tom Clancy’s Elite Squad

 O mais recente jogo da Ubisoft se envolveu numa polêmicavazia nos últimos tempos e de tanto ouvir falar dele, inclusive dentro do grupo do Locadora TV no Whatsapp, decidi instalar, porque se o Twitter está falando mal, provavelmente é bom.

E o jogo é uma belezinha mesmo! Viciante, bem feito e muito divertido, é a pedida perfeita para você passar o tempo com um jogo que reúne qualidade e simplicidade num mesmo pacote.

Então vamos à resenha:


Tom Clancy’s Elite Squad leva o nome do famoso escritor de jogos, mas não acredito que estava nos seus planos originais. O jogo me parece muito mais uma homenagem feita ao lendário escritor e historiador americano e conta a história de uma realidade paralela onde o mundo está à beira do colapso, com crises econômicas, políticas e sociais assolando o planeta inteiro. Nesse cenário surge uma agência terrorista internacional chamada Umbra, fruto da união entre uma gangue e uma empresa de tecnologia que promove na superfície grupos revolucionários com o objetivo de criar uma utopia igualitária, mas que, na verdade, almeja controlar a mente de milhões de pessoas instaurando uma ditadura tecnocrata mundial.

Para conter os revoltosos e quebrar de uma vez por todas a Umbra, governos ao redor do mundo se reúnem e decidem dar o aval para a criação de um esquadrão de elite com agentes secretos do mundo inteiro, os quais farão de tudo para deter os planos maléficos da Umbra, nem que para isso eles tenham que se aliar com aqueles que foram outrora seus inimigos.

Sob essa premissa vem a desculpa de reunir personagens de todos os jogos já escritos por Tom Clancy e aqui em Elite Squad nós encontramos personagens vindos de Rainbow Six, Ghost Recon, Splinter Cell, The Division e outros. Não acompanho a série de jogos, porque afinal eu sou um jogador de mobile e não me interesso tanto por FPS, mas achei interessante isso aí. Para os fãs do escritor, acredito que se tornará um prato cheio para a nostalgia.


 

A jogabilidade é simples. O jogo lembra a mim inclusive os antigos Final Fantasy sem a mecânica de turnos, o que é interessante (para mim, obviamente). Você encarna no papel de um comandante do esquadrão de elite e deve elencar soldados para as diferentes missões que enfrenta, que irão batalhar pelas missões sozinhos, sem seguir os seus comandos. Durante as batalhas seu único papel é o de usar as habilidades especiais, que se dividem em ofensivas e defensivas, aplicando dano aos oponentes ou ajudando os seus soldados a resistirem ao combate. Pode parecer entediante para quem olha de fora, inclusive para quem está acostumado aos jogos de Tom Clancy nos consoles, porém esse é um jogo de estratégia, não se engane.

Sendo um jogo de estratégia a principal característica dele é no recrutamento de soldados, expansão das habilidades, melhoria nos soldados já recrutados e, aqui, o diferencial é o desenvolvimento da história. Ou seja, no fundo no fundo é um jogo mobile clássico!

As missões se separam em diferentes ramos da história, que não é linear. Além das missões principais, de campanha, você tem ainda as missões de evento, disponíveis por um certo período de tempo e que liberam novos personagens para você. Ao completar cada missão você ganha itens que poderão ser usados de diferentes formas ao longo do jogo, seja para melhorar os equipamentos dos personagens, seja para melhorar o seu nível como comandante ou ainda para garantir que você possa continuar jogando.


 Afinal, esse é um jogo mobile da Ubisoft. Jogos mobile já vivem de microtransações, até mesmo os jogos pagos e sendo esse um jogo gratuito, as microtransações transbordam. A começar que ele segue aquele esquema chato de gastar energias para jogar missões. A cada avanço que você faz no jogo, você ganha mais energia e, de fato, joguei muito esse game e não esgotei minhas energias. No entanto, ele esconde uma pegadinha. O jogo tem uma segunda energia, que é utilizada para competir em missões de evento e essa segunda energia é mais difícil de ganhar e essa eu esgotei. Mas é só para algumas missões de evento, então não me senti prejudicado por isso.

Outra forma do jogo ganhar dinheiro são as loot boxes, que te dão, sempre, um novo personagem, itens raros, itens simples, enfim... pelo menos ela te dá um novo personagem e você consegue desbloquear elas de graça completando várias missões. Por fim, há ainda os pacotes, que também te dão itens e personagens mais raros, com o diferencial de que nos pacotes você sabe o que vai receber e eles são temáticos, devem mudar a cada mês ou algo assim. Esses pacotes são um absurdo de caro, chegando até a ofender.


 Por fim temos que falar da qualidade gráfica do jogo. Primeiro, ele é pesado. No Android (que é minha plataforma mobile de preferência), ele não é baixado em sua totalidade, a PlayStore disponibiliza uma versão básica pra download e você pode ir baixando o resto do game aos poucos, mas eu já recebi a mensagem de baixar ele em sua totalidade e, pasmem, no total o jogo tem mais de 1gb! Sendo assim, podemos esperar um jogo muito bonito e é um jogo muito bonito que recebemos. Acredito que ele seja bem otimizado, pois já li comentários falando que ele tem gráficos ruins, então acho que ele se ajusta à capacidade gráfica do seu celular.

Em suma, é um jogo bonito e que vale nota por causa disso. Não apresenta nada de novo ou surpreendente, mas faz bem feito o que se propõe a fazer.

Já a questão musical é bem genérica e a mim não surpreende. Poderia ter sido mais elaborada, talvez, mas também não acompanhei os outros jogos do Tom Clancy para saber se há uma elaboração grande nesses jogos também. Enfim, é simples, mas também faz o que se propõe a fazer, que é dar uma ambientação militar/estratégica ao jogo.

Por fim, reconhecendo as opiniões de Tom Clancy, o jogo se sai muito bem como uma bela homenagem ao seu trabalho artístico, conseguindo aliar temas políticos atuais de forma corajosa num game mobile de estratégia de qualidade muito superior ao que nos é ofertado dentro desse mercado. Foi uma tacada certeira da Ubisoft, que cansou de decepcionar seus fãs nos consoles, mas agrada muito no mobile.


 

Review - Super Punch Patrol

A chave do jogo nos foi oferecida por Bertil Hörberg, caso queira comprá-lo, acesse o link da loja digital do Switch

Super Punch Patrol é um beat 'em up inspirado em jogos mais clássicos do gênero, acredito que algo mais na veia de Final Fight e Streets of Rage, sendo que é mais direto ao ponto e mecanicamente mais simples, com controles básicos e nenhum foco em coisas como combos. Assim como sua jogabilidade, a premissa é simples: o crime tá comendo solto pela cidade, aí o chefe de polícia Anders Punch (sim, seu sobrenome é SOCO), chama seus parceiros e decide acabar com isso na porrada. 

Já fazendo paralelo a Final Fight, há 3 personagens, que acredito que devem seguir a regra do: "o fortão, o balanceado e o rápido". Visto o visual bem genérico dos outros dois, cujo não lembro nem os nomes, peguei Anders, que é o que mais se destaca, ele é pra ser o fortão, só que sem desvantagem, ele é rápido e consegue agarrar inimigos pesados e até mandar pilão. Imagino que os outros tragam uma dificuldade maior, mas não há nada muito único que me façam jogar com eles.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

#151 - Novos Jogos Velhos


O presente nem sempre tem as melhores coisas, então é bom dar uma puxada do passado e trazer algumas coisas de volta até desgastar ela, ou fazer algo bom e mostrar que nem tudo que é velho, é datado. Então Ken, Belo, Bulmo, Desgraça e Cat (brevemente) falam de jogos retros e toda a onda de reviver o passado.

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Links:

BGM:
Game    -    Persona 4
On to the Grassfields    -    Cave Story
Cloud Ruins 24-bits    -    The Messenger 
Sunder the Night    -    Bloodstained Curse of the Moon
Pressure Cooker    -    VVVVV
Handgun Harmony    -    DUSK

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Art of War: Legions

 Já ouviu falar de jogos mobile grandes? Provavelmente alguns, já que há uma vasta gama de jogos mobile atualmente, mas a grande maioria são jogos casuais, que não exigem muito do jogador. E o que dizer de um jogo casual enorme? Pois é... é isso que eu apresento hoje.

Art of War é um jogo simples onde você controla um batalhão de guerreiros na simples missão de derrotar batalhões inimigos a cada fase que passa. São inúmeras fases, cada uma delas chamada de “nível” e a cada nível passado, ou seja, batalha vencida, você ganha pontos, que se acumulam para que você possa comprar cartas de guerreiros, além de desbloquear diferentes tipos de carta e também receber prêmios mais complexos.

 

O jogo funciona como um tabuleiro, onde você tem espaços para colocar os seus guerreiros e depois de pronto o seu tabuleiro, você assiste os seus guerreiros enfrentando os guerreiros inimigos. Existem diferentes tipos de guerreiro, que vão desde suas funções desempenhadas, como cavaleiros, escudeiros e arqueiros, até seres místicos, como magos, mortos vivos, guerreiros lendários e heróis. Para desbloquear esses diferentes tipos de guerreiros, você tem que tirar suas cartas. Na tela de definição do seu tabuleiro, você encontra no canto inferior direito uma opção de comprar cartas, separadas entre as comuns, as raras e as lendárias. Essas cartas são obtidas com o dinheiro de jogo, moedas de ouro, mas o preço delas aumenta exponencialmente e aí você pode comprar mais moedas ou mesmo cartas mais raras com dinheiro de verdade. Claro que tinha que ter microtransações.

No entanto, o jogo se desenrola bem sem você ter que comprar coisas nele, porque as lutas são deveras fáceis e o principal chamariz dele não são as fases comuns. Há dois modos de jogo que chamam a atenção em Art of War, o primeiro deles é a Arena, onde ocorrem batalhas online. Não sei exatamente como são feitas as lutas, mas tenho a impressão de que não é em tempo real. Você seleciona que quer lutar, entra num lobby e nesse lobby você vê seus adversários disponíveis, selecionados automaticamente de acordo com a força de seu time e seu nível. A partir daí, é como se fosse uma luta normal, você monta o seu tabuleiro, libera a porradaria e assiste o seu time perder ou ganhar. A cada luta ganhar, seu nível na arena aumenta e a cada derrota seu nível diminui. Fico na dúvida se é em tempo real, porque você enxerga o time adversário e pode mudar o seu de acordo com o que vê do outro lado, mas não dá pra ver o adversário mudar o time.

E o outro modo de jogo, que pra mim é o mais legal, é o Território, onde você abre uma área com diversos terrenos diferentes para serem selecionados e cada um deles apresenta modos diferentes de jogo. O primeiro deles a ser liberado no jogo é o caçador, onde você deve enfrentar times de guerreiros em duas áreas pré-selecionadas como se fosse uma luta normal, mas com prêmios muito melhores. É uma ótima oportunidade de farmar dinheiro no jogo. E o segundo modo a ser liberado, meu favorito, é o Expedição, o qual é separado em capítulos e você encara um jogo completamente diferente: nesse modo você é encarregado de castelos em cada uma das fases e deve dominar o terreno, destruindo os inimigos, também donos de castelos, arrastando suas tropas de um lugar a outro no terreno. É bem diferente e muito mais estratégico do que qualquer outra coisa apresentada em Art of War e poderia ser um jogo por si só.

Infelizmente para se desbloquear esses modos de jogo você tem que passar de nível na tela inicial e o Expedição exige nível 75 e o capítulo 2 exige nível 200! Eu não cheguei tão longe, porque não tenho tanto tempo pra desperdiçar jogando, mas isso mostra o quão grande é Art of War. Há ainda um terceiro modo de jogo que só pode ser desbloqueado no nível 350 e outros tantos modos que aparecem no mapa, mas não estão disponíveis ainda. O jogo é constantemente atualizado, então não deve demorar a essas áreas serem desbloqueadas, fora que quando tem uma atualização, um aviso é mostrado na tela inicial para que você não perca nenhuma.

Por fim, vale a pena dizer que o jogo é bem bonito, com um visual cartunesco, mas muito bem otimizado e que, eu acredito, deve funcionar em qualquer celular. Suas músicas são divertidas, mas não são variadas e sendo um jogo que vai ser jogado por muitas horas, você deve enjoar dessas canções.

Art of War é um jogo casual, mas é também um jogo imenso e por mais que você tenha outras obrigações, deve ficar vidrado com as possibilidades que esse game apresenta.

 

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Car Industry Tycoon


Esse jogo parece ser desenvolvido pelos mesmos criadores que o Prison Empire Tycoon, pois é basicamente a mesma coisa, com uma skin diferente. 

Em Car Industry Tycoon seu objetivo é administrar uma indústria automobilística, devendo aumentar o número de funcionários, o número de peças produzidas e melhorar os carros fabricados.


O jogo segue a mesma ideia de outros jogos inativos onde você deve administrar alguma coisa, mas tem seus diferenciais. A começar que as melhoras começam já na parte externa da fábrica, o estacionamento, provendo mais espaço para mais empregados. A partir daí você melhora a fábrica em si, adicionando novos equipamentos para mais peças serem fabricadas, até não poder melhorar mais, mas ter dinheiro o suficiente para produzir um carro diferente. 

E aqui entra a famosa mecânica de reinício nesse tipo de jogo. Quando você opta por produzir um carro diferente, sua fábrica volta para a estaca zero e aí você começa tudo de novo, claro, com a vantagem de conseguir mais dinheiro com cada ação. Há também uma opção de limpar os painéis solares da fábrica, o que te dá dinheiro instantâneo.

Apesar de parecer como muitos jogos inativos por aí, esse jogo é feito por uma só pessoa e, talvez por isso, seja menos caça-níquel. Como todo jogo inativo, ele é lento, mas não te dá tantas vantagens em troca de dinheiro de verdade. Uma microtransação interessante é que você pode comprar gerentes para a sua loja e conseguir mais dinheiro quando você está com o jogo fechado e esses gerentes são paródias de grandes nomes da indústria automobilística.

Os gráficos são muito simples, mas isso permite que o jogo rode de maneira mais rápida em qualquer tipo de celular, inclusive o meu, que não é nada bom. Fora isso, há canções e sons interessantes tocando a todo momento e o fato de um jogo tão simples, produzido por uma só pessoa, ser tão bonito e bem otimizado, é surpreendente.

Car Industry Tycoon é um jogo inativo simples, mas surpreendente em suas qualidades e é uma ótima pedida para os fãs do gênero mobile.