Kamiko é um jogo simples. Tudo é simples nele e isso não necessariamente é uma coisa ruim, mas também acaba não levando o jogo ao patamar que seu potencial aparenta nos primeiros minutos de jogo.
Kamiko é a jornada de uma heroína para salvar o mundo transiente dos demônios que o invadiram e o devastaram. Passando por quatro estágios que precisam ter seus quatro portais liberados, o game tem uma boa mistura de ação com puzzle de uma maneira bem bacana.
Um dos puzzles frequentes é levar uma chave de um baú até uma porta que fica relativamente longe. O porém é você não pode atacar os inimigos enquanto faz isso eles renascem depois de certo tempo, te obrigando a encarnar o Ronaldinho Gaúcho e driblar todos eles. Uma boa tática também é deixar um inimigo vivo de cada área, isso cancela o respawn do resto do bando e você teoricamente tem uma viagem mais tranquila.
Nesse caso específico acima só é um pouco frustrante quando algum inimigo renasce praticamente em cima de você, deixando quase nenhum tempo de reação e te obrigando a ir buscar a chave novamente. Tirando isso, pouca coisa em questão de mecânicas de jogo me incomodaram.
Você pode escolher entre 3 personagens para a jornada, variando de arma e, consequentemente, de jogabilidade. Eu, particularmente, me senti muito a vontade com a arqueira, enquanto a que usa escudo e espada me deixou confuso em vários momentos quando necessitava uma reação mais rápida. Acredito que seja questão de gosto, mas eu senti que faltou balanceamento entre as personagens.
Kamiko é um jogo bem rápido, levei pouco mais de 1h para finalizar a primeira vez e, ao jogar com as outras duas personagens por volta de 30 minutos. Como falei lá em cima, é um jogo simples, mas bastante eficiente nas ideias que apresenta. Não é um jogo que mudará a vida de ninguém, mas custa só 5 dólares no Switch. Resolvi arriscar e fiquei satisfeito com o resultado.
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