Magrelinho: o jogo

Hoje o review de um dos jogos mais esperados do ano para celular: finalmente saiu “Magrelinho”, o jogo baseado no meme mais engraçado de 2016, cujo objetivo é levar Magrelinho até o céu dos cachorros.

Após Magrelinho lutar tantas guerras, ter ido pro Iraque, Islâmico e até pra América, o cachorro boladu já perdeu a pata, foi picado por cobra, comeu rato e até galinha morta, no dia 12 de outubro, olha que esperança! Magrelinho partiu no dia das crianças e a partir dai é de sua responsabilidade ajudar Magrelinho a chegar no céu dos cachorros em segurança.

O jogo te faz lembrar logo de cara de antigos jogos shoot’em up de avião (joguei muito um quando criança, mas não lembro qual era e não achei na minha breve pesquisa – aparentemente existe uma porrada de jogos nesse estilo), mas no lugar do avião, você tem o cachorro boladu Magrelinho. Com um equipamento que serve para atirar raios, enquanto ele avança automaticamente, a única que você tem que fazer é movê-lo para a direita e para a esquerda, desviando dos obstáculos no meio do caminho.

A jogabilidade é simplória, você pode tanto tocar na tela, quanto arrastar o bichinho de um lado pro outro dela.

Os inimigos são basicamente três, ratos voadores (que não são pombas) vampiros, cobras flutuantes e bombas eletrificadas, que não representam grande desafio. Além disso, o Magrelinho vai aumentando a velocidade conforme você avança no game e, para alguns (como eu) isso representa uma certa dificuldade. O jogo é basicamente um “acumulador de pontos”, você joga para ver quantos pontos consegue acumular (apesar dele dizer que seu objetivo é chegar ao céu dos cachorros). Há uma skin pra você comprar e 5 conquistas diferentes, mas nada muito difícil.

Fora isso, a trilha sonora e os efeitos sonoros reúnem o que de melhor (ou pior, dependendo da sua opinião) esse meme pôde nos oferecer, além dos elementos gráficos, digno de um estudante de photoshop por revistas de supermercado.

Enfim, “Magrelinho” é um jogo ruim, mas é como aqueles filmes trash, de tão ruim, pode ser bom (dependendo do quão mente aberta você for) e pode te divertir, nem que seja só por uns 20 minutos, no intervalo entre aulas chatas, na fila de espera do banco ou no ponto de ônibus. Sendo assim, ele cumpre o objetivo de todo jogo mobile casual: distrair sua mente de um momento entediante do cotidiano.