quarta-feira, 3 de junho de 2020

Review - Helltaker


Nas minhas frequentes horas passadas vendo minha timeline no Twitter, me deparo com diversas fan-arts de garotas demoníacas e screenshots engraçadinhas de um jogo que surgiu do nada. Rapidamente descubro que se trata de Helltaker, um jogo de puzzle com waifus recém lançado na Steam, e de graça, logo já baixei e fui jogar pra ver qual é.


Dá pra dizer que ele é um jogo curto e bobo, e não, não há nenhuma imagem explícita, até mesmo em sua história, onde um cara acorda após sonhar com um harem de garotas demônio, um sonho tão bom que faz o sujeito querer que isso se torne realidade. Então o protagonista deve chegar até as "demonhas" no inferno e oferecer para que participem de seu harém, tudo isso num pequeno mapa onde você tem movimentos limitados para resolver um puzzle até chegar na garota.

Há 10 fases, cada um com uma garota e os puzzles vão ficando mais avançados, usando coisas como pedras, esqueletos e armadilhas de espinhos como obstáculos. Além de tudo, é possível simplesmente pular os puzzles e ir apenas pra parte do diálogo, onde você tem duas opções pra chamar a "diaba" pro seu harem, uma delas resulta na sua morte, o que seria inconveniente se não desse pra pular o puzzle, e a outra escolha lhe leva a próxima fase.


É bem simples e até cretino, os puzzles tem apenas uma solução, há alguns finais alternativos baseados em umas escolhas, apesar de até haver uma mudança de ritmo no gameplay, não é exatamente algo que adicione bastante conteúdo. Estranho pensar num jogo tão curto como esse e com tão poucos motivos para rejogar, é realmente algo feito pra ser uma jogada só, mas o que se tornou destaque é em seu estilo.

Uma musiquinha legal, jogabilidade simples, puzzles complicadinhos e diversas garotas demoníacas com designs únicos e diálogos engraçadinhos, há uma fórmula bem básica que funciona. Mesmo sendo um jogo limitado e bobinho, ele consegue fazer algo bem charmoso do seu pouco conteúdo, que provavelmente pode render algo maior, mas mesmo indo a lugar algum, foi uma breve e agradável experiência.


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