A dica de hoje é para aqueles que adoram um bom RPG de mesa,
pois o jogo de hoje simula, ou tenta simular, uma jogatina de RPG de mesa,
apresentando uma história ao jogador através de cartas de vilões,
acontecimentos e poderes. Um jogo interessante, que foi lançado há pouco tempo,
mas que tem grande potencial.
Em “Quest Cards” somos apresentados a um guia de nossas
aventuras, um velho que explica qual o funcionamento do jogo. Basicamente o
ele consiste em missões que você deve seguir de forma linear, ou seja, vencer a primeira missão para poder passar para a segunda.
Assim que
inicia a missão, você tem o direito de pegar duas cartas do seu baralho de
cartas de ataque, representando tanto ataques físicos quanto poderes mágicos, cada
um com sua especificidade. A partir daí, você deve ir tocando no baralho da
história à sua frente e ir virando as cartas, revelando a história que você irá
seguir.
Para cada carta aparecem diferentes opções, em uma você pode ser o
responsável por destruir uma vila inteira de goblins, na outra você pode ajudar
goblins a matar um grupo de guerreiros humanos e assim vai. Quando a escolha
envolve a sorte, você tem que escolher entre 4 cartas (“Grande Sucesso”,
“Sucesso”, “Falha” ou “Grande Falha”) e assim prosseguir com seu objetivo.
A premissa é bastante interessante, mas o jogo tem alguns
defeitos marcantes. O primeiro deles é o fato de que as missões não foram
feitas para serem fáceis e isso é legal, o problema é que a variedade de
escolhas que você tem logo que começa o jogo não é tão grande e aí você vai
acabar seguindo os mesmos passos várias vezes seguidas apenas na primeira
missão até conseguir avançar consideravelmente dentro do jogo.
Outros defeitos incluem a própria montagem do jogo. O seu personagem, apesar de ser levemente personalizável, não avança de nível, porém seus ataques avançam, o que implica uma vantagem dentro das missões, mas faz falta uma vida maior e uma recuperação mais rápida de mana (alguns inimigos enchem a barra inteira de mana em 5 ou 6 segundos e o seu personagem leva uns 20), sem contar a ausência de uma carta representando algum local onde o seu personagem possa recuperar a vida, o que não seria apenas útil, mas é necessário para que a jogatina não seja tão enfadonha.
Outros defeitos incluem a própria montagem do jogo. O seu personagem, apesar de ser levemente personalizável, não avança de nível, porém seus ataques avançam, o que implica uma vantagem dentro das missões, mas faz falta uma vida maior e uma recuperação mais rápida de mana (alguns inimigos enchem a barra inteira de mana em 5 ou 6 segundos e o seu personagem leva uns 20), sem contar a ausência de uma carta representando algum local onde o seu personagem possa recuperar a vida, o que não seria apenas útil, mas é necessário para que a jogatina não seja tão enfadonha.
Voltando às coisas boas, o jogo não necessita conectividade
online e, apesar de seu visual ser bem simples, cumpre com a temática do jogo e
não atrapalha. Os efeitos sonoros também, não são nada de mais, porém são bem
feitos e não atrapalham o andamento do game.
“Quest Cards” ainda está em sua fase inicial, portanto conta
com apenas 3 missões, mas como eu disse, você vai levar um tempão pra vencer
todas e, principalmente no início, o jogo pode parecer bem chato, mas vale a
pena, conforme você avança (sem contar que o Lucky Patcher funciona lindamente
nele!), então vale a pena o download e aguardar novas atualizações, quem sabe
os desenvolvedores não adotem as mudanças necessárias para fazer desse jogo bom
um jogo ótimo?
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