terça-feira, 2 de março de 2021

Relembrando a Oitava Geração - Parte 1

PS5 e Xbox Series (péssimo nome) chegaram há alguns meses pra inaugurar a nona geração de videogames, no qual eu nem sabia o número, o que me leva a pensar no passado. PS4 foi a primeira vez que tive um videogame em sua devida geração, até consegui um Xbox One e Switch, que é um console complicado de encaixar em uma "geração", assim como seus dois antecessores. Essa briga de gerações era algo bem forte antigamente, hoje é mais uma rivalidade amigável, nunca mais veremos um "Genesis Does What Nintendon't". Curiosamente, essa geração começou com farpadas, após uma apresentação desagradável do Xbox One na E3, a Sony montou em cima, mostrou um console mais barato e a famosa propaganda de "como emprestar jogos no PS4" debochava do recém mostrado Xbox e sua ideia de "always-online".

Atualmente, a Microsoft parece mais preocupada em dar um serviço barato e cheio de jogos, a Sony aproveita sua fama e oferece nomes familiares em novas roupagens para atrair o pessoal, a Nintendo continua com a estratégia do Wii, uma experiência diferente e divertida, sem se preocupar em trazer o hardware mais avançado. Todos estão no campo, porém cada um brinca de um jeito diferente. É adequado e mais maduro, mas além da saudade de propagandas ridículas e aquele sentimento de briga, que os fanboys certamente levam até hoje, falta uma competitividade maior, um fervor de mostrar que o seu console é superior ao do oponente, parece que as empresas não se empenham em dar seu 100% e nós ficamos chupando o dedo com a falta de projetos grandes. No fim das contas, console se tornou uma ferramenta mais cômoda e eventualmente vêm algum exclusivo interessante.

Inspirado pelo artigo "Os melhores jogos da oitava geração" enviado pelo nosso leitor Leonam, decidi fazer algo similar, focando em diversos jogos que foram destaque na minha opinião, seja por bem ou por mal. A ideia é fazer em partes, devido à quantidade de jogos abordados, e deixar os meu favoritos para uma parte final.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain

O motivo principal para eu adquirir um Playstation 4, sim, é um jogo multiplataforma, saiu para a Master Race, só que o comodismo e a urgência me fizeram ir atrás de um PS4, devido a biblioteca de jogos, apesar de limitada, oferecia exclusivos mais interessantes e outras promessas, fora o fato de ser a casa de desenvolvedores japoneses, isso em 2015, é claro.

Phantom Pain é mais uma conclusão de Metal Gear, o último jogo da série (e não, Metal Gear Survive não existe, foi alucinação coletiva), o tão esperado adeus de Hideo Kojima para essa querida franquia. Desde o lançamento já era sabido de diversos problemas na produção e as mudanças na Konami, desde o lançamento de Ground Zeroes, que era pra ser parte de MGSV no todo, já dava pra ver que tinha algo errado, mas isso não impediu a enorme expectativa. Fiquei bastante desapontado com muitas coisas, hoje consigo ver melhor os seus erros e suas qualidades, não apenas o que eu esperava, e mesmo sabendo do plot twist, que entendo melhor a razão.

Vi um vídeo bem interessante em relação a toda história e seus temas, estabelecendo paralelos entre as inspirações de MGSV e a realidade, coisas que me fizeram dar um valor maior. É uma boa ideia, só não acho que a execução foi tão adequada, principalmente comparando com outros jogos da série. Essas horas que entram as discussões se foi exatamente o que deveria ser, ou é culpa da Konami, eu já acho que o fato de terem separado o Ground Zeroes de Phantom Pain prejudicou bastante. Não há como negar que ele é o Metal Gear mais acessível, imagino quem reclamava da série por cutscenes longuíssimas, jogabilidade estranha e outros fatores, MGSV apresenta algo mais amigável e puramente divertido.


Final Fantasy XV

Seguindo o bonde da decepção, porém sendo só pura decepção, Final Fantasy XV é mais um capítulo dessa longuíssima e amada franquia da Square, um spin-off de Final Fantasy XIII, ou seja lá o que eles queriam fazer com Fabula Nova Crystallis, se tornou um título da linha principal. Final Fantasy Versus XIII estava com desenvolvimento empacado até então, logo a sua conversão para um título principal foi surpreendente. XV é um título bem único no meio da mainline, ele não segue diversas tradições da série, como o combate por turno, o mundo ser bem mais modernoso do que fantástico, a party ser formada por apenas quatro membros e todos eles se conhecerem desde o começo da história. Não que deixar de seguir o formato padrão seja algo ruim, infelizmente eles certamente deixaram a bola cair. 

Noctis está no meio sua road-trip antes de seu casamento, enquanto o seu reino está indo pro caralho e sua noiva está no meio de eventos relevantes pra história. E não bastasse fragmentar a narrativa em outras mídias, como filme, anime e outros jogos, há momentos que personagens da sua party somem e partem pra uma aventura individual e DLC. Fora a história, o combate também é um chove não molha, focando em ser um show-off bem bonito, mas com um controle meio artificial, parece que eles tiveram medo de ser algo difícil pro jogador mais casual, além de apenas poder jogar com o Noctis. Joguei ele no lançamento, então algumas coisas podem ter mudado agora com a Royal Edition, duvido que tenham arrumado muita coisa.

Não sei como acharam que toda essa zona ia dar certo, e ainda há um lado legal nisso, a sua road-trip com seus "brothers" é bacana, é divertido sair com o Prompto e ajudá-lo em seus avanços com a mecânica Cindy, ou ajudar Ignis com suas receitas exóticas, e o Gladio, bem... é um arrombado e tem uma irmã bonitinha? Acho que a cena mais forte do jogo é a "última fogueira", quando Noctis se reúne com seus amigos em seu acampamento antes da batalha final. Após uma jornada problemática, o final ainda tem um peso e guarda um lugar especial nos jogadores, e se alguns deles forem como eu, ainda ficam com uma tristeza maior ao pensar como poderia ter sido muito melhor.


Evil Within

A volta de Shinji Mikami ao survival horror não poderia ter sido mais bugada e convoluta, porém ainda é um caso notável. É um jogo bem divisivo, acho que muitas pessoas ficaram decepcionadas com o lançamento, o que é bem justo, visto que ele ainda é bem bugado, teve problemas nas versões de PS3 e Xbox360, até mesmo na de PC. Também havia a letterbox, aquelas barrinhas pretas que ficam em cima e embaixo da tela, que colocaram como "escolha artística", que acabava prejudicando o jogador com armadilhas. Por fim, a campanha principal foi bem confusa e acabava não entregando respostas essenciais pra compreensão do plot, o que, mais uma vez, as DLCs fizeram.

Certamente não é um jogo que eu gostaria de experimentar em seu lançamento, mas jogando uns dois anos depois, na versão completa, foi menos pior, apesar de ainda passar raiva com a falta de polimento e alguns momentos onde o jogo quer simplesmente quer te matar. Como um survival horror, ele traz algumas coisas únicas, saber utilizar seus recursos e como abordar os inimigos é essencial, e mesmo sendo linear, é certamente mais desafiador e desesperador que muitos dos clássicos do gênero. Acho a sequência melhor, porém o primeiro tem algo especial em meio sua bagunça.


D4: Dark Dreams Don't Die

Da mesma mente por trás de Deadly Premonition, surgiu um projeto deveras ambicioso, pegando um monte de aspectos "modinha" da sua época, na verdade, até meio atrasado. D4 é um adventure episódico focado em narrativa, investigação, quick-time events e utilizava o Kinect, ou seja, foi um exclusivo de Xbox One. A parte episódica certamente foi ruim, visto que o jogo acaba num cliffhanger e devido o seu pouco sucesso e complicações entre o diretor Swery e a publisher, não teve um final digno até hoje. O resto pode erguer algumas sobrancelhas em relação a qualidade do jogo, mas garanto que só o fato dele reunir essas características e ser mencionado aqui, já vale ao menos uma chance.

Você assume o papel de David Young, um ex-detetive amnésico que teve sua esposa assassinada. David utiliza objetos, mementos (qualquer similaridade com um certo filme é mera "coincidência"), pra viajar no tempo e investigar o local por pistas sobre o assassinato de sua amada. Joguei o port de PC, logo não posso falar nada em relação aos controles de movimento, imagino que sejam minimamente bons, visto  a ideia de tornar ações ordinárias em coisas interessantes, como um gerenciamento do vigor do David para fazer diversas ações e interações e quick-time events que fazem sentido com as cenas de ação. O principal vêm da história e seus personagens, as diversas figuras e seus maneirismos estranhos e interações, algo já visto no mencionado Deadly Premonition, D4 é o jogo onde o estilo de Swery brilha mais e sem nenhuma jogabilidade duvidosa e milhares de bugs. Obviamente há o problema de não existir um final em si, mas se até Deadly Premonition conseguiu uma sequência, talvez D4 tenha sua merecida conclusão no futuro.


Bloodborne

Devido a fama dos já mencionados "Souls", Bloodborne já chegou sendo um clássico, ainda considerando que era uma época onde o PS4 não tinha exclusivos relevantes, não que isso seja o motivo dele ser popular. Seu cenário gótico, a atmosfera de terror e o combate visceral, Bloodborne apresenta mudanças na fórmula de Souls que o deixam diferente, até eu que não sou muito fã de Dark Souls, gostei bastante. E claro que as qualidades de action-RPG de Dark Souls ainda estão aqui, como as builds, a dificuldade desafiadora, a variedade de áreas, inimigos e chefes, e a expansão Old Hunters ainda oferece muito mais disso. Mas acho que o maior acerto acaba sendo no descobrimento, explorar Yharnam, entender o que aconteceu nesse mundo que você despertou, adquirir uma "compreensão", que é até uma mecânica do jogo, e começar a ver o "além", deixa esse misterioso universo mais cativante.


Rainbow Six Siege



Dois times, um de ataque e outro defesa, um mantém uma bomba, ou um refém, o outro quer desativar (ou "defusar", no idioma do CS) a bomba, ou salvar o refém, você escolhe um entre os diversos operadores, cada um deles tem armas específicas, gadgets e outros aspectos únicos, mesmo a Ubisoft reutilizando algumas funções de gadget e armas. O que faz Siege ser Siege é o fato de não ser um FPS porra loca, alguns operadores podem ser mais rápidos e dá pra sair matando jogadores descuidados. Apesar de já ter ouvido falar que é "a mira não importa", ainda é um dos fatores mais importantes, mas ainda há outras noções de jogo, como conhecer os mapas, saber utilizar outros recursos, sejam suas granadas, gadgets ou fortificações. Até mesmo um pé rapado como eu pode ganhar com alguma estratégia, e perder pateticamente após gastar um pente de bala inteiro e nenhuma delas encostar no inimigo.

Nem eu imaginaria que a Ubisoft estaria sendo listada, ainda por motivos positivos... No geral. Em meio de diversos jogos multiplayer, R6S veio com o diferencial de ser mais tático, longe de ser igual aquele trailer mentiroso da E3 2014, ao menos a ideia se mantém e o jogo recebe suporte até hoje. Mesmo já tendo passado por poucas e boas devido principalmente a sua engine pouco otimizada e a Ubisoft não sabendo o melhor jeito de lidar com o jogo, o que rendeu diversos problemas de balanceamento, glitches que quebram o jogo e diversos bugs. Muito provável que eles não imaginavam o sucesso que o jogo ia ser, infelizmente, eles parecem não terem muito interesse de fazer um "rework" total, ou uma sequência, aproveitando a nova geração de consoles.


Overwatch

Enquanto o R6S veio do nada e foi conquistando público, Overwatch já veio como queridinho e foi decaindo com o tempo. A proposta de um FPS mais simples, com classes focadas em papéis específicos, foi um chamativo grande, fora que o visual de desenho animado é bem feito e convidativo. Overwatch é meio raso, em termos de gameplay, os personagens tem alguns recursos e não possuem muita "volatilidade", tirando algumas exceções, o que não é necessariamente um problema, o jogo é divertido, porém já se via até onde ele poderia ser levado, dependeria mais da Blizzard lançar conteúdo para manter o interesse, o que aconteceu até certo ponto, mas há uns três anos, eles tão meio que empurrando com a barriga, e pelo que mostraram de Overwatch 2, acho que o primeiro ainda vão ficar desse jeito.

Não só adições de mapas e heróis foram ficando cada vez menor e mais espaçada, parecia que o foco no competitivo profissional acabou limitando as poucas opções do jogo, e o balanceamento parecia cada vez mais mal pensado. No lançamento, o mesmo personagem poderia ser escolhido pelo mesmo time, o que foi mudado após verem que times trocavam pra Tracer no final de jogos para segurar ou defender objetivos. Eventualmente, implementaram uma regra onde era obrigatório ter um time 2-2-2, dois suportes, dois tanques e dois DPS, novamente, limitando um jogo que já não tem muitas opções. Pode até ser mais fácil balancear com essas limitações, mas ao custo da liberdade dos jogadores e a super simplificação de tudo.


Street Fighter V


A nova iteração da mais importante franquia de jogos de luta, visando facilitar a barreira de entrada para novos jogadores, o que é comum a todos jogos de luta lançados desde sempre. É um gênero que tem seu público, mas não chega perto das maiores comunidades de FPS, MOBA e afins. Vendo que um jogo de um contra um é mais difícil de arrumar jogadores e a barreira de entrada, base de jogadores baixas e o online são fatores complicados. 

Não sou um bom jogador de jogos de luta, joguei muitos desde sempre, apenas no single-player e sem procurar aprender muito sobre seus sistemas, então SFV pareceu uma chance para melhorar, só que o jogo saiu capenga, com um roster limitado, poucos modos de jogo e um online péssimo. Os dois primeiros anos de Street Fighter V foram sofridos, a Arcade Edition trouxe uma cara nova e apresentável para um jogo que parecia um beta. Fizeram um pacote completo e entregando o que ele devia ser no lançamento, apesar do modo história terrível ainda continuar terrível, também teve algo que perdurou para mim, que jogou no começo, deu uma chance na AE e dei outra chance agora.

Ele é um jogo mais simples de compreender, só que menos divertido de jogar, é mais "truncado" que outros jogos da série, a movimentação é mais lenta, o "hitstop" dos golpes é mais visível, combos são mais fáceis de fazer, o problema que parece que o plano de jogo fica muito simplificado e sem graça. Os sistemas novos também são umas gimmicks mal pensadas, V-Trigger dá uma chance nova pro jogador virar o round, porém parece ser algo essencial pra alguns personagens, parecendo que você joga com um personagem pela metade sem o V-Trigger, enquanto o V-Skill é basicamente um golpe da movelist que foi separado. Após ter jogado no lançamento, dado uma chance na Arcade Edition e tentado de novo recentemente, consigo entender melhor a ideia dele e até apreciar um pouco mais, ainda é longe do que eu quero em um jogo de luta.


Zero Time Dilemma


Não terminando as decepções, chega o capítulo final da trilogia Zero Escape, começando com 9 Persons 9 Hours 9 Doors, um joguinho cult do DS, fazendo mais sucesso no ocidente do que no Japão, o que rendeu uma sequência, Virtue's Last Reward, não indo muito além de seu nicho. Então temos Zero Time Dilemma, que parece ter embarcado na onda dos adventures da Telltale, largando o estilo visual novel dos anteriores, indo pra uma direção mais "sombria", algo que fez parte do charme de 999 e foi deixada um pouco de lado em VLR. O que já dá pra ver de cara é que ele não é um jogo bonito e as animações são meio porcas, o que é justificável visto que ele saiu para 3DS.

Porém o maior defeito jaz em sua história, se passando depois de 999 e antes de VLR coloca a narrativa em um lugar desconfortável, enquanto 999 é uma história individual fechada, VLR meio que conta com os acontecimentos daqui pra fechar sua história, e Zero Time Dilemma dá respostas, não necessariamente boas, algumas até bem burras. Não que a série toda seja perfeita e antes dele, mas enquanto muitas questões iam se resolvendo e outras abriam discussões interessantes, ZTD gerou mais insatisfações e confusão, ao menos rende algumas risadas.

Assim como já visto antes nesse artigo, foi decepcionante, mas não diria que é terrível, ele deixou sua marca, visto que alguns eventos dele estarão eternamente na minha memória devido ao absurdo e as animações feiosas. Ainda vale jogar pelo climão de mistério, os puzzles, o sentimento de descobrimento, é algo que perdura em toda a série, e mesmo que não seja a porta de entrada ideal, principalmente que os três jogos estão no PC, PS4 e 999 sempre foi fácil de emular, ainda pode ser uma boa introdução de Zero Escape para quem tem um pé atrás com visual-novel.


Doom (2016)

É estranho pensar como uma franquia influenciadora como Doom teve tão poucos jogos em seus vinte e tantos anos de vida, a comunidade de Doom é grande, bem apegada aos clássicos, visto ainda que Doom 3 teve uma direção que foi longe de agradar todo mundo. Após a vergonhosa volta de Duke Nukem, Wolfenstein e Shadow Warrior vieram repaginados e agradaram, talvez fossem o empurrão que faltava pra Doom sair das sombras, e foi um atraso justificável. O Doom de 2016, melhor chamado de Doom 4, podia não trazer de volta fases tão infernalmente "labirínticas" de 1994, porém trouxe coisas novas, principalmente o combate mais frenético, a violência brutal, cenários únicos e cheio de segredinhos. 

O espírito de Doom estava intacto, com uma roupagem mais moderna, conseguindo chamar atenção merecida, não só revivendo a franquia, como dando um boost no que chamam de "Boomer Shooter", FPS feitos nos moldes mais antigos, enquanto o mercado AAA ainda carece de competidores fortes, indies e empresas menores estão trazendo novas adições a esse "subgênero" que ficou que estava praticamente abandonado há alguns anos. Posso até ter exagerado em algumas coisas, é que fico bem feliz em ver a volta de jogos estilo antigo, não só pela nostalgia, mas porque o negócio era simplesmente bom.


Uncharted 4: A Thief's End


Como não tive um PS3 em sua época áurea, Uncharted foi apenas uma série que enchia o saco pela internet. Afinal, o que um Indiana Jones com parkour poderia ter demais? Por que diversos lugares clamavam que era o segundo era jogo do ano? Por que o terceiro receber nota 8 não tava bom? Uns dois anos após o lançamento de Uncharted 4, joguei a trilogia e não fiquei muito surpreso em não ter achado nada demais, Uncharted 2 certamente era o melhor, o mais bem resolvido, os outros são questionáveis, mas as três jornadas de Drake são charmosas e tem um tom aventuresco divertido, e o quarto e último jogo conseguiu trazer o melhor de tudo.

Metendo aquela velha histórinha de "fulano tem um irmão desconhecido", UC4 coloca o aposentado aventureiro Drake em uma nova aventura junto Samuel, seu irmão desconhecido, que por sua vez, não é lá um personagem memorável comparado aos outros principais do elenco. Todo o resto do jogo é certinho, sem contar nos gráficos que ainda continuam um deslumbre, as sessões de gameplay e os "setpieces", tiroteios no meio do mato, parkour nas montanhas, explorar ruínas antigas, fugir de milhares de bandidos em uma moto, se infiltrar em uma festa pra pegar algum objeto qualquer pra prosseguir a história, é divertido de jogar, podem até serem ideias repetidas dos outros jogos, mas aqui está melhor.

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