Journey
Este já é praticamente um clássico. Se me lembro bem, foi o primeiro ou um dos primeiros jogos a saírem direto e apenas para a PSN e finalmente peguei ele para jogar. Apesar de saber muito pouco sobre o game, eu estava ciente do grande diferencial dele, que é o fato de os companheiros que se encontra pelo caminho serem pessoas e não NPCs. Se isso tirou ou não a graça do jogo eu não sei dizer. Ainda gostei bastante dele, mas talvez o fato de Journey ser botado em um pedestal tenha desfavorecido a minha experiência. Não que eu esteja dizendo que ele não mereça, mas o histórico cria expectativas que, as vezes, são difíceis de serem superadas.
The Solitaire Conspiracy
Sim, Solitaire de Paciência mesmo, mas com um twist. Em meio a uma historinha de espionagem, o jogador deve controlar equipes em missões que são representadas pela mecânica do clássico jogo de cartas. Ao longo da trama, mais equipes são disponibilizadas e elas funcionam como os naipes, sendo que cada equipe tem uma habilidade especial que pode ajudar ou atrapalhar cada jogada da partida. Bem simples e rápido e uma modificação bem interessante de um jogo que quase todo mundo que teve algum Windows antes do vista já deve ter jogado alguma vez na vida.
Despot's Game
Uma mistura de auto battlers com roguelike. Compre unidades, gaste para evoluí-las para as classes de escolha e mantenha energia alta para avançar ao longo do calabouço onde foram todos jogados. O que eu joguei deste game foi uma demo que está disponível na steam e devo dizer que o aspecto estratégico dos auto battlers combinou com a aleatoriedade dos roguelikes, para o meu gosto. A quem interessar possa, escrevi uma preview mais detalhada sobre ele.
Dota Underlords
Outro dia fui matar tempo e abri novamente o Dota Underlords, o auto battler da Valve. Este é um joguinho que eu dediquei uma boa quantidade de tempo já, mas na grande maioria das vezes em partidas com bot. Descobri essa semana que minha pontuação no rankeado de um dos modos era zero e tentei ver quanto eu conseguia subir. O problema do Underlords é, e talvez por isso o jogo esteja em processo de falecimento, que a vitória é extremamente dependente da sorte de aparecer os bonecos certos na loja para serem comprados. Eu até subi alguma pontuação, mas não consegui ir tão longe não e desconfio também que o match making não me botava com outros jogadores de rank 0, mas enfim, foi uma experiência curiosa. Apesar dos pesares, recomendo o Underlords para quem se interessa pelo gênero.
The Legend of Zelda: Skyward Sword HD
O lançamento desta semana foi o Skyward Sword HD, jogo que não consegui jogar na época do Wii pois eu não tinha o Wii Motion +. Joguei pouco até agora, estou me encaminhando para a segunda dungeon apenas, mas acho que já consigo fazer alguns comentários. A ambientação, direção de arte, música e história são aspectos bastante acima da média, o que é comum da série, mas confesso que a maior reclamação geral deste game também é a minha: o combate é pouco preciso, mesmo usando apenas o pro controller, o que deixa a experiência as vezes um pouco frustrante. Com certeza vou continuar jogando, estou curioso com o que tem por vir, uma pena mesmo este jogo estar tão ligado à época dos controles de movimento.
Tom Clancy's XDefiant
Fresquinho do forno, a Ubisoft anunciou oficialmente hoje um novo jogo da série (?) Tom Clancy, o XDefiant, que mistura FPS com poderes, no estilo de hero shooter, em um ambiente que parece feito por velhos que querem parecer jovens. Infelizmente achei bastante genérico a primeira vista, mas o game ainda está longe do lançamento. Abriram inscrições para um beta aberto que começa logo, tomara que faça bem ao game.
Steam Deck
Todos estavam esperando o Switch Pro, mas receberam só o modelo OLED. A Valve veio no embalo e anunciou o Steam Deck, que, de semelhante com o Switch, só tem a aparência mesmo, pois este é um computador portátil. Rodando o Steam OS, o novo produto da Valve oferece uma alternativa portátil para a galera da PC Master Race.
Resumindo rapidamente o que eu achei do produto: é grande e pesado. Comparando com o Nintendo Switch, ele tem 6,5 cm a mais de largura e pesa por volta de 300g a mais. Parece pouco, mas para a escala que são, é algo significativo. Mas não são só reclamações, acho realmente interessante a ideia e fico curioso com a funcionalidade dos trackpads que foram incluídos. As impressões iniciais de quem pode testar foram até positivas.
Serão ofertados três modelos, que basicamente só têm a memória de diferente, com preço inicial de 400 dólares na versão de 64 GB (que, sinceramente, acho pouquíssimo considerando que jogos de PC geralmente são pesados) e máximo de 650 dólares na versão de 512 GB com algumas coisinhas adicionais. Todas as versões podem ter a memória expandida via cartão SD. O consumidor pode se cadastrar para comprar o Steam Deck neste link.
A única coisa que me deixa encucado nesta história toda é que esta máquina, por ser portátil e até, pelo que vi, com preço acessível pela composição de hardware que tem, ainda não vai rodar coisas novas na configuração ultra, como geralmente gostam os jogadores de PC, que são o público alvo do Steam Deck. Acho que vai ter uma saída boa inicialmente, mas se nada novo aparecer para expandir a oferta desta categoria de computadores, algo que a própria Valve falou que será possível e provável tenho medo que logo as vendas comecem a reduzir.
Fim
Por hoje é só. Este deve ter sido o diário de joguinhos com mais tópicos que eu já fiz. A jogatina rendeu nas férias e apareceram alguns assuntos interessantes de comentar também. Não sei quanto vai me durar este fluxo de entretenimento, mas vamos levando enquanto dá. Deixe aí em baixo comentários sobre os assuntos acima ou sugestões do que eu poderia fazer na semana que vem.
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