Originalmente lançado como um extra do Kickstarter do jogo Bloodstained: Ritual of the Night, Bloodstained: Curse of the Moon tinha como objetivo ser apenas uma introdução do jogo que visava ser o sucessor espiritual de Castlevania: Symphony of the Night. Porém o que se resumiria a ser um prequel, acabou tomando uma proporção um pouco maior que o esperado.
Contendo um estilo 8 bits que referenciava os Castlevanias clássicos do NES, o 1° game da serie Curse of the Moon surpreendeu muitos jogadores com uma jogabilidade intuitiva, um ótimo level design e uma aventura bem divertida e desafiante. Desenvolvido inteiramente pela Inti Creates, o jogo acabou ganhando uma personalidade própria e saindo de sua ideia de uma simples introdução para um jogo próprio usando os personagens e chefes bases de Ritual of the Night.
O game foi bem recebido tanto pela critica quanto pelos jogadores e, assim, cumprindo seu trabalho. Eu mesmo, que acabei o comprando pensando que se tratava de algo completamente diferente, fui surpreendido pelo conteúdo que ele possui ao ponto de jogá-lo completamente, conseguir todas as conquista e ver todos os finais (que são 6 ao todo). Curse of the Moon realmente me impressionou e me conquistou ao ponto de não achar necessário jogar o jogo da linha principal. Mas logicamente, como sendo só um jogo extra da campanha de Bloodstained: Ritual of the Night, eu não esperava uma continuação.
Contendo um estilo 8 bits que referenciava os Castlevanias clássicos do NES, o 1° game da serie Curse of the Moon surpreendeu muitos jogadores com uma jogabilidade intuitiva, um ótimo level design e uma aventura bem divertida e desafiante. Desenvolvido inteiramente pela Inti Creates, o jogo acabou ganhando uma personalidade própria e saindo de sua ideia de uma simples introdução para um jogo próprio usando os personagens e chefes bases de Ritual of the Night.
O game foi bem recebido tanto pela critica quanto pelos jogadores e, assim, cumprindo seu trabalho. Eu mesmo, que acabei o comprando pensando que se tratava de algo completamente diferente, fui surpreendido pelo conteúdo que ele possui ao ponto de jogá-lo completamente, conseguir todas as conquista e ver todos os finais (que são 6 ao todo). Curse of the Moon realmente me impressionou e me conquistou ao ponto de não achar necessário jogar o jogo da linha principal. Mas logicamente, como sendo só um jogo extra da campanha de Bloodstained: Ritual of the Night, eu não esperava uma continuação.
Todos fomos surpreendidos quando Koji Igarashi (responsável pelo projeto Bloodstained e conhecido pelo seu trabalho na serie Castlevania) anunciou que, devido a ótima recepção que o Bloodstained: Curse of the Moon teve, ele receberia uma continuação: Bloodstained: Curse of the Moon 2. Admito que fiquei bem animado com o anúncio e principalmente com o que o trailer inicial apresentava. Logo me vi tentado a comprar o jogo no seu lançamento, que ocorreu no dia 10/07/2020.
Uma nova caçada, novos parceiros e antigos companheiros
Bloodstained: Curse of the Moon 2 traz de volta o espadachim caçador de demônios Zangetsu, que continua sua caçada incessante. Assim como sua 1° aventura ele será acompanhado por três novos companheiros: A bela exorcista Dominique; O atirador Robert; E o personagem mais sensacional de todos, Hachi um cachorro da raça corgi que pilota uma armadura mágica bem no estilo mecha.
Os novos personagens adicionam uma variedade no game, utilizando suas habilidades para enfrentar inimigos, acessar certos pontos da fase que Zangetsu sozinho não conseguiria e da um leque maior de estrategias ao jogo. Logicamente isso já ocorria no primeiro, mas o maior diferencia é que em Curse of the Moon 2 todos eles são necessários.
No primeiro jogo, após um tempo, via-se que não precisava de todos os personagens pra seguir a aventura, principalmente após fazer Zangetsu atingir sua forma ultimate, onde ele adquire habilidades variadas que superava muito os outros personagens. Em Curse of the Moon 2, mesmo Zangetsu contendo todos os seus poderes, ainda assim você precisa dos outros e utiliza eles a todo momento.
Isso sem contar que em um certo ponto da jogatina os três personagens do jogo anterior também aparecem pra completar o time: A bela Miriam, O Alquimista Alfred e o Enigmático Gabel. Esses, por sua vez, mantém a mesma jogabilidade do primeiro jogo, apenas com pequenas modificações.
No primeiro jogo, após um tempo, via-se que não precisava de todos os personagens pra seguir a aventura, principalmente após fazer Zangetsu atingir sua forma ultimate, onde ele adquire habilidades variadas que superava muito os outros personagens. Em Curse of the Moon 2, mesmo Zangetsu contendo todos os seus poderes, ainda assim você precisa dos outros e utiliza eles a todo momento.
Isso sem contar que em um certo ponto da jogatina os três personagens do jogo anterior também aparecem pra completar o time: A bela Miriam, O Alquimista Alfred e o Enigmático Gabel. Esses, por sua vez, mantém a mesma jogabilidade do primeiro jogo, apenas com pequenas modificações.
Com esse leque de opções de sete personagens, não tem como a sua jogabilidade não ser variada. Com tantas opções tão únicas e principalmente úteis. Não lembro de sequer um momento que tenha focado em usar somente um personagem e esse é um dos grandes trunfos de Curse of the Moon 2, você tem opções e vai querer usar todos elas. O melhor é que isso não torna o jogo confuso e, muito menos, mais fácil demais, dando o grau certo de dificuldade e adaptação no decorrer da historia.
Mapas gigantescos, caminhos variados
Um ponto fraco do primeiro jogo era a repetição de fases. Com apenas sete estágios, você praticamente tinha que rejogá-los para realizar todos os zeramentos. Apesar de ter alguns caminhos alternativos, eles eram poucos e no final se convergiam em pontos em comum em grande parte das fases.
Em Curse of the Moon 2 as fases ganharam uma variação bem maior. Mesmo com o numero ainda limitado de fases (sete como no jogo anterior), as fases são enormes, com várias rotas e cada uma delas diferente da outra. Dependendo do time de personagens que você estiver e o caminho que escolher, sua experiência na fase será diferente e poucas vezes você vai estar familiarizado com a rota que tomou.
Isso é um ponto extremamente positivo, evitando a repetição e principalmente mostrando um maior esmero na criação das níveis. Todos os cenários são muito bonitos e detalhados, com direito a animações de fundo em alguns momentos e até mesmo certas aplicações "físicas". Em fases com gelo no chão, por exemplo, os personagens irão deslizar, exceto Hachi que, por está num robô, se adapta ao ambiente. Ou ainda, se utilizar a barreira de fogo de Alfred nesta fase, você verá vapor saindo do chão enquanto anda pelo gelo que está derretendo. Cada estágio tem um clima e diferencial que pode ser afetado pela utilização de certos personagens, mas cabe ao jogador descobrir esses efeitos.
Em Curse of the Moon 2 as fases ganharam uma variação bem maior. Mesmo com o numero ainda limitado de fases (sete como no jogo anterior), as fases são enormes, com várias rotas e cada uma delas diferente da outra. Dependendo do time de personagens que você estiver e o caminho que escolher, sua experiência na fase será diferente e poucas vezes você vai estar familiarizado com a rota que tomou.
Isso é um ponto extremamente positivo, evitando a repetição e principalmente mostrando um maior esmero na criação das níveis. Todos os cenários são muito bonitos e detalhados, com direito a animações de fundo em alguns momentos e até mesmo certas aplicações "físicas". Em fases com gelo no chão, por exemplo, os personagens irão deslizar, exceto Hachi que, por está num robô, se adapta ao ambiente. Ou ainda, se utilizar a barreira de fogo de Alfred nesta fase, você verá vapor saindo do chão enquanto anda pelo gelo que está derretendo. Cada estágio tem um clima e diferencial que pode ser afetado pela utilização de certos personagens, mas cabe ao jogador descobrir esses efeitos.
Menos finais, mas uma história bem definida
Talvez o ponto que mais irá chamar atenção de quem jogou Curse of the Moon é o fato da sequência possuir poucos finais. Realmente vindo de um antecessor que possui seis finais diferentes você pode pensar que dessa vez o game só focou na sua parte técnica, mas não. Curse of the Moon 2 se define bem em seu enredo.
Apresentado uma história com mais conteúdo, falas e interações entre personagens, este jogo se divide em três capítulos distintos, em que cada um apresenta uma parte da jornada, e um capitulo extra, que se encaixa com um dos finais do capitulo dois. Mesmo assim o encerramento do game é reservado ao capitulo três. Isso por sua vez é muito bom, visto que nenhuma das variantes de finais do primeiro, alem de não deixar nenhuma ligação canônica com sua continuação, era realmente definitiva na história.
Independente de que rumo você toma no capitulo dois e no capitulo extra, o final será resultante no capitulo três. Mas logicamente que a Inti Creates não ia dar um único final pro jogo e a sua escolha de como encarar o ultimo chefe resultará em um final diferente. Sem spoilers, mas adianto que os dois finais são muito bons.
Apresentado uma história com mais conteúdo, falas e interações entre personagens, este jogo se divide em três capítulos distintos, em que cada um apresenta uma parte da jornada, e um capitulo extra, que se encaixa com um dos finais do capitulo dois. Mesmo assim o encerramento do game é reservado ao capitulo três. Isso por sua vez é muito bom, visto que nenhuma das variantes de finais do primeiro, alem de não deixar nenhuma ligação canônica com sua continuação, era realmente definitiva na história.
Independente de que rumo você toma no capitulo dois e no capitulo extra, o final será resultante no capitulo três. Mas logicamente que a Inti Creates não ia dar um único final pro jogo e a sua escolha de como encarar o ultimo chefe resultará em um final diferente. Sem spoilers, mas adianto que os dois finais são muito bons.
Conclusões a luz da Lua
Bloodstained: Curse of the Moon 2 é um ótimo exemplo de como realizar uma continuação de um jogo bem sucedido. Ele mantém os acertos do seu antecessor e adiciona novos elementos. Com uma qualidade técnica incrível, variedade de cenários, ótimas musicas e principalmente um elenco de personagens carismáticos mostra como a Inti Creates novamente se dedicou de corpo e alma pra entregar um trabalho satisfatório e que, além de ser uma bela homenagem aos clássicos do 8 bits, também se mostra um jogo bem atual dentro de sua proposta.
Nota: 10/10
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