sábado, 20 de outubro de 2018

Review - The Messenger


Desde sua aparição em um Nintendo Direct (ou nindies), The Messenger chamou a atenção por mistura gráficos 8 bits e 16 bits com inspirações em jogos clássicos do passado. Criado pelo pequeno estúdio Indie Sabotage lá de Quebec, o game te coloca na pele de um ninja de uma pequena vila que tem o intuito de se aperfeiçoar até que o Mensageiro do Oeste venha. Infelizmente as coisas inicialmente não acontecem como planejado e a vila do nosso herói é atacada pois o mensageiro chegou tarde demais. Esse mesmo mensageiro te dá a tarefa de levar um pergaminho até o alto da montanha e assim que o game começa.



Com uma gameplay que inicialmente lembra bastante Ninja Gaiden, The Messenger te entrega momentos nostálgicos com tons de modernidade. O "passo leve", que é uma das técnicas principais do game, consiste em um pulo duplo que só pode ser executado caso você acerte um golpe te forçando algumas vezes a usar seus reflexos para conquistar um item ou derrotar um chefe.

O game também conta com uma galeria de chefes que, apesar de clichês, são bastante bem feitos e com um dialogo interessante. As conversas me deixaram sempre com vontade de saber mais sobre aquele mundo, sejam as histórias bem humoradas do vendedor ou apenas palavras trocadas com alguns dos inimigos. A grande maioria das conversas são muito bem escritas e dificilmente dá vontade de pular alguma delas, The Messenger me ofereceu boas risadas e um parabéns especial para a equipe da tradução que fez um trabalho excelente.


Porém o game tem algumas falhas que não dá para deixar passar batido. Esse indie, na minha opinião, se estende mais que o necessário e sofre de graves problemas de ritmo. No início, como comentei, ele te oferece fases que você vai jogando como um side scroller comum e logo depois começa a te entregar fases aonde você precisa jogar no estilo metroivania que acho que não funcionam bem e deixam o game maçante. 

Falando em inspirações em outros jogos, ele tem também algo parecido com um famoso indie desse ano chamado Celeste, você pode coletar 45 medalhões que lembram bastante o esquema dos morangos que você pega com Madeleine. Uma outra coisa que decepciona muito caminhando para o final do game é que diálogos interessantes praticamente desaparecem depois da primeira metade do jogo, o que é uma pena pois é um dos melhores quesitos dele.


Acho que apesar dessas falhas The Messenger ainda ganha muitos pontos por pegar velhas mecânicas e tentar inovar, porém talvez se o jogo tivesse uma experiência mais curta e sucinta ele teria tudo, na minha opinião, para ser um daqueles indies incríveis e memoráveis.

Nota: 7,5

Link da Steam - R$ 37,99
Link Nintendo Switch - $ 19.99

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